COLLAB UVV

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4. Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde

Título:	História natural e padrão de atividade de tapiti (Sulvilagus minensis): sazonalidade, atrinutos lunares e variação interanual
Autor(es):	Rufino, Bárbara Victor Sonegheti
Orientador(es):	Araujo, Ana Carolina Srbek de
Palavras-chave:	Ciências Biológicas - Filia lunar - Fase da lua - Iluminação lunar - Fotoperíodo - Lagomorpha
Data do documento:	6-Dez-2023
Resumo:	O padrão de atividade reflete as respostas das espécies às variações diárias e sazonais do ambiente. O presente estudo objetivou caracterizar o padrão de atividade do tapiti (Sylvilagus minensis) e determinar se há influência da sazonalidade e dos atributos lunares na atividade da espécie, bem como analisar se seu padrão de atividade sofre variação interanual. Os dados foram obtidos no Bloco Florestal Linhares-Sooretama (Espírito Santo, sudeste do Brasil) por meio de armadilhas fotográficas instaladas ao longo de estradas internas não-pavimentadas e no interior da mata, entre junho/2012 e outubro/2021. Os registros foram classificados com base no período do dia, estação do ano, fase da lua e porcentagem de iluminação lunar. Foram reunidos 275 registros de S. minensis. A espécie se manteve ativa no período de 17h às 05h, totalizando 13 horas de atividade diária, sendo classificada como preferencialmente noturna. A atividade foi bimodal (primeiro pico = 18h-00h; segundo pico = 04h-00h). A intensidade e o padrão de atividade da espécie não diferiram entre as estações do ano. Embora a intensidade da atividade também não tenha respondido às fases da lua, este fator influenciou o padrão de atividade. Os dois parâmetros analisados foram afetados pela porcentagem de iluminação lunar. A comparação interanual indicou diferenças, ressaltando que a intensidade da atividade respondeu à sazonalidade em 2019, sendo o padrão geral variável entre anos, entre as duas estações em 2019 e quando comparadas as estações chuvosas de 2018 e 2019. A atividade mais intensa de S. minensis em noites mais claras e em horários próximos ao crepúsculo nas noites mais escuras, pode estar relacionada com a melhor detecção visual de potenciais predadores em períodos de maior incidência de luz, além de uma melhor eficiência no forrageamento. A variação interanual pode ter decorrido de diferenças nos parâmetros climáticos (temperatura e precipitação), o que se mostrou mais expressivo para a estação chuvosa e para o ano de 2019, sugerindo plasticidade comportamental em S. minensis.
URI:	https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1040
Aparece nas coleções:	Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde

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