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Título: Efeito anti-hipertensivo e identificação de substâncias fenólicas e flavonoídicas em extrato metanólico de folhas de Carica papaya L.
Autor(es): Brasil, Girlandia Alexandre
Orientador(es): Andrade, Tadeu Uggere de
Palavras-chave: Barorreflexo - Inibição da ECA - Hipotensor agudo - Lavonoides - Polifenóis
Data do documento: 22-Fev-2013
Resumo: Foram avaliadas a composição química das folhas de Carica papaya L. (C. papaya), e a atividade hipotensora, anti-hipertensiva, inibitória da Enzima conversora de angiotensina (ECA) in vivo e in vitro, além da influência desse tratamento sobre a hipertrofia cardíaca, barorreflexo arterial e toxicidade. O teor de flavonóides e polifenóis totais foram quantificados por espectrometria e o extrato metanólico de C. papaya (CP) e sua fração tiveram os constituintes químicos identificados por LC-MS/MS e MS/MS. A atividade inibitória da ECA foi verificada in vitro por método colorimétrico e in vivo utilizando doses crescentes de Ang I. No ensaio hipotensor agudo, ratos Wistar-kyoto machos receberam doses crescentes de CP in bolus (0,01-100 mg.kg-1). No ensaio anti-hipertensivo ratos SHR e Wistar-kyoto machos, foram tratados por 30 dias (100 mg.kg-1), duas vezes ao dia. A sensibilidade do barorreflexo arterial foi avaliada por aplicação de nitroprussiato de sódio e fenilefrina. O coração foi pesado e lâminas foram confeccionadas para verificação da hipertrofia cardíaca, o soro foi submetido à avaliação da atividade da ECA. Verificou-se a toxicidade de CP por meio do ensaio de toxicidade aguda e em células de miócitos cardíacos (H9c2) pelo ensaio do MTT. O material vegetal e CP apresentaram teor de flavonóides e polifenóis totais superior a 700 mg.100g-1 . Em CP, quantificaram-se os ácidos ferrúlico, cafeico, gálico e o flavonóide quercetina (195,3; 178,7; 145,7; 47,1 μg.g-1, respectivamente). CP apresentou atividade inibitória da ECA in vitro (134,3±56,3%) e in vivo. Foi observada atividade hipotensora aguda dose-dependente, e anti-hipertensiva nos animais tratados (SHRC= 206±2mmHg, SHRE= 152±4mmHg, SHRCP= 156±3mmHg) e a redução na PAM foi igual à observada após tratamento com enalapril. Observou-se, ainda, melhora na sensibilidade do barorreflexo após ativação com fenilefrina (SHRC BRSPE= -0,47±0,09, SHRE= -0,83±0,05, SHRCP= -0,79±0,05, WKYC= -0,73±0,06, WKYE= -0,73±0,07, WKYCP = -0,72±0,08) e nitroprussiato (SHRC BRSNP= -1,15±0,11, SHRE= -1,56±0,09, SHRCP= -1,60±0,17, WKYC= -1,60±0,07, WKYE= -1,68±0,14, WKYCP= -1,61±0,1), a atividade da ECA plasmática (SHRC= 119,1±13%, SHRCP= 65,8±13%, SHRE= 67,4±2,6%) e a hipertrofia cardíaca apresentavam-se reduzidas (SHRC= 4,337±0,15mg.g-1, SHRE= 3,184±0,19mg.g-1, SHRCP= 2,988±0,15mg.g-1, WKY= 2,731±0,15mg.g-1, WKYE= 2,789±0,22mg.g-1, WKYCP= 2,754±0,13mg.g-1). Conclui-se que CP é capaz de inibir a ECA in vitro e in vivo, tem ação hipotensora e anti-hipertensiva in vivo bem como diminui a hipertrofia cardíaca dos animais tratados, além de melhora a sensibilidade do barorreflexo arterial. Possui baixa toxicidade e os resultados biológicos podem estar relacionados com a constituição química do extrato metanólico, rica em flavonóides e substâncias fenólicas.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/199
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