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dc.contributorScherer, Rodrigo-
dc.contributor.authorMeireles, Leandra Martins-
dc.date.accessioned2020-09-29T16:36:58Z-
dc.date.available2020-09-29T16:36:58Z-
dc.date.issued2018-03-02-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/209-
dc.description.abstractA resistência aos antifúngicos azólicos em Aspergillus foi relatada em vários países. O desenvolvimento de resistência compromete a terapia e aumenta a probabilidade de falha terapêutica. A hipótese de origem ambiental de resistência tem sido proposta e associada ao uso de agrotóxicos azólicos no meio ambiente, uma vez que os agrotóxicos azólicos são quimicamente similares aos antifúngicos azólicos usados na clínica. Neste contexto, fungos ambientais considerados patógenos humanos, como o Aspergillus flavus, podem desenvolver resistência cruzada. O objetivo deste estudo foi avaliar a mudança no perfil clínico de susceptibilidade antifúngica de cepas de Aspergillus flavus após exposição a agrotóxicos. O teste de suscetibilidade foi realizado de acordo com o protocolo CLSI M38-A2 e os microrganismos foram expostos aos agrotóxicos por 28 dias. Os antifúngicos itraconazol, voriconazol e posaconazol foram testados em concentrações que variaram de 0,313 a 16 μg/mL. Os agrotóxicos tiabendazol, tebuconazol e metconazol foram utilizados durante o período de exposição ao fungo. Além disso, foi realizada uma avaliação das características macromorfológicas das colônias. A exposição a agrotóxicos alterou o perfil de suscetibilidade para os antifúngicos itraconazol, voriconazol e posaconazol; essa alteração foi caracterizada por um aumento na CIM de até 16, 16 e 32 vezes, respectivamente, evidenciando o desenvolvimento de fenótipos de resistência. As mudanças mais significativas foram encontradas após a exposição a um pool de agrotóxicos; essas alterações são relatadas aqui pela primeira vez. Para a combinação de metconazol, tebuconazol e tiabendazol, foi observado aumento do valor de CIM de 256 vezes. Este resultado indica uma ação sinérgica entre os compostos azólicos que potência o desenvolvimento de resistência cruzada. Além disso, a exposição a agrotóxicos mudou a pigmentação das colônias de verde para branco. O desenvolvimento de resistência cruzada gera grande preocupação na comunidade médica, porque a resistência cruzada está associada a riscos para a saúde humana, os agrotóxicos azólicos são usados indiscriminadamente e uma única aplicação geralmente inclui mais de um composto azólico.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES)pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAspergilosept_BR
dc.subjectDrogas azólicaspt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectInfeções fúngicaspt_BR
dc.subjectAntifúngicospt_BR
dc.subjectCIMpt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApt_BR
dc.titleAlteração no perfil de susceptibilidade de Aspergillus flavus a antifúngicos clínicos após exposição a agrotóxicospt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoResistance to azole antifungals in Aspergillus has been reported in several countries. The development of resistance compromises therapy and increases the likelihood of therapeutic failure. The hypothesis of an environmental origin of resistance has been proposed and associated with the use of azole pesticides in the environment since azole pesticides are chemically similar to the azole antifungals used in the clinic. In this context, environmental fungi considered human pathogens, such as Aspergillus flavus, may develop cross-resistance. The aim of this study was to evaluate the change in the clinical antifungal susceptibility profile of Aspergillus flavus strains after exposure to pesticides. The susceptibility testing was performed according to the CLSI M38-A2 protocol, and the microorganisms were exposed to the pesticides for 28 days. The antifungals itraconazole, voriconazole and posaconazole were tested at concentrations ranging from 0.313 to 16 μg/mL. The pesticides thiabendazole, tebuconazole and metconazole were used during the fungal exposure period. In addition, an evaluation of the macromorphological characteristics of the colonies was carried out. Exposure to pesticides altered the susceptibility profile for the antifungal agents itraconazole, voriconazole and posaconazole; this change was characterized by an increase in the MIC of up to 16, 16 and 32 times, respectively, evidencing the development of resistance phenotypes. The most significant changes were found after exposure to a pool of the pesticides; these changes are reported here for the first time. For the combination of metconazole, tebuconazole and thiabendazole, an increase in the MIC of 256 times was observed. This result indicates a synergistic action among azole compounds that potentiates the development of cross-resistance. In addition, exposure to pesticides changed the pigmentation of the colonies from green to white. The development of cross-resistance generates great concern in the medical community because cross-resistance is associated with risks to human health, azole pesticides are used indiscriminately, and a single application often includes more than one azole compound.pt_BR
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