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Título: Atividade cicatrizante in vivo da resina de Protium heptaphyllum (Aubl.) March
Autor(es): Silva, Mirian de Almeida
Orientador(es): Lessa, Fernanda Campos Rosetti
Palavras-chave: Cicatrização - Fitoterápicos - Citotoxicidade - Protium heptaphyllum
Data do documento: 31-Jul-2013
Resumo: A Protium heptaphyllum é uma espécie encontrada em todo Brasil e conhecida pela produção de uma resina rica em óleo essencial utilizada popularmente como importante agente terapêutico tais como, analgésico, anti-inflamatório e cicatrizante. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a composição química, atividade antimicrobiana e citotóxica do óleo essencial da resina de P. heptaphyllum, sobre diferentes cepas, e sobre a linhagem de epitélio bucal transfectado com papiloma vírus (KB-18). Além da atividade cicatrizante in vivo, da resina desta planta. A análise dos constituintes químicos do óleo foi realizada por cromatografia gasosa acoplada a espectrômetro de massas. Para o ensaio antimicrobiano foram utilizadas cepas padrão ATCC, Candida albicans, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Salmonella typhimurium, Klebsiella pneumoniae e Streptococcus agalactiae aplicando-se o método de microdiluição, nas concentrações do óleo de 0,195-3,125 mg.mL-1. A citotoxidade foi avaliada pelo método de MTT nas concentrações de 16-125 μg.mL-1 do óleo. A atividade cicatrizante foi avaliada em ratos Wistar machos, divididos em dois grupos, grupo controle (GC) tradado com salina e grupo tratado com pomada da resina de P. heptaphyllum (25% p/p), diariamente por 30 dias, sendo as análises macroscópicas e microscópicas, realizadas nos dias 0, 3, 7, 14 e 21. O óleo essencial apresentou predominância de substâncias monoterpênicas. O tratamento com o óleo essencial promoveu sensibilidade de quase todas as cepas testadas, com exceção da espécie bacteriana Salmonella typhimurium. Verificou-se uma atividade citotóxica fraca deste óleo no tratamento de células KB-18 com IC50 de 48,7 ± 7,2 μg/mL. O tratamento tópico com a resina de P. heptaphyllum favoreceu o processo de cicatrização das feridas na fase inicial, até o 7°dia de tratamento, entretanto, apresentou-se semelhante ao grupo controle aos 21 dias. Conclui-se que a atividade antimicrobiana do óleo essencial provavelmente auxiliou na melhora da cicatrização das feridas em ratos na fase inicial, possivelmente pela ação sinérgica das substâncias químicas presentes no óleo e na resina desta planta, além disso, o óleo não apresentou atividade citotóxica alta nas células KB-18.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/223
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