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Título: Citotoxicidade e atividade antimicrobiana do extrato aquoso de Phoenix roebelinii O’Brien
Autor(es): Zucolotto, Rogério
Orientador(es): Lessa, Fernanda Campos Rosetti
Palavras-chave: Fitoterápico - Micro-organismos orais - Efeito citotóxico
Data do documento: 27-Mar-2013
Resumo: Notável desafio ao tratamento de doenças orais é a resistência de microrganismos aos antibióticos. A produção de fitomedicamentos torna-se necessária e atrativa, tendo em vista a produção de novos princípios ativos. A palmeira Phoenix, planta da família Arecaceae, é amplamente utilizada na medicina popular. Estudos para avaliar a atividade antimicrobiana oral e a ação citotóxica desse agente natural tornam-se importantes e promissores ao oferecer novas possibilidades terapêuticas. Realizou-se a identificação do extrato aquoso por cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massa. As concentrações utilizadas foram diluídas em placa de 96 poços (400μL/mL) em frações de 2,0; 1,0; 0,5 e 0,25 mg/mL. O extrato foi testado sobre os micro-organismos Bacillus sp., Enterococcus faecalis e Streptococcus mutans e sua citotoxicidade avaliada nas células MDPC-23 (odontoblástica), HEP-1C1C7 (tumorais de hepatoma murino) e MCF-7 (carcinoma de mama). Para isso utilizou-se o método colorimétrico do metiltetrazolium. Os valores finais obtidos foram submetidos à análise estatística empregando-se o test-t e Tukey. Os componentes encontrados no extrato da Phoenix roebelinii O’Brien foram o ácido gálico, o ácido clorogênico e quercetina. Houve inibição do crescimento sobre todos os micro-organismos testados. As concentrações dos extratos aquosos a partir do folíolo e do caule inibiram as células de forma concentração dependente, apresentando ambos a IC50= 278,5± 16,71 μg/mL. O extrato de folíolo de Palmeira phoenix, na concentração de 1000 μg/mL, não foi considerado citotóxico frente à células odontoblastoides MDPC-23 (14,3±6,7% de inibição do crescimento) bem como para as célula carcinoma de mama MCF-7 (16,71 μg/mL). Nesta mesma concentração o extrato apresentou baixa citotoxicidade sobre as células hepatoma murino HEP-1C1C7 (21,7±12,5% de inibição do crescimento). Esses resultados indicam a possibilidade de que o extrato aquoso de palmeira Phoenix e seus constituintes podem encontrar aplicação como agente antibacteriano e de um possível efeito quimiopreventivo.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/235
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