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Título: Rastreamento de hipotireoidismo gestacional com dosagem de TSH, tiroxina livre e anticorpo anti peroxidase em um ambulatório do SUS
Autor(es): Lacerda, Tatiana Santos Guzzo de
Orientador(es): Pereira, Fausto Edmundo Lima
Palavras-chave: Tireoide - Dosagem Laboratorial - Gestação - Pré Natal
Data do documento: 25-Nov-2014
Resumo: A primeira metade da gestação é caracterizada pela preparação do organismo materno para atender a demanda requerida pelo rápido crescimento fetal. O período gestacional implica em mudanças intensas na glândula tireoide cuja função adequada é importante tanto para a mãe quanto para o concepto, especialmente no primeiro trimestre de gravidez. O rastreio universal da função tireoideana no pré natal permanece controverso. O objetivo da pesquisa foi avaliar o perfil tireoidiano em gestantes de um ambulatório de pré-natal da região Metropolitana da Grande Vitória/ES, com dosagem de TSH, T4 livre, anticorpo anti-TPO, além da identificação de fatores de risco para doença tireoideana.A amostra mínima calculada foi de 193 gestantes. Avaliou-se 422 gestantes das quais somente 332 colheram exames laboratoriais. Foi feita anamnese obstétrica, com identificação de fatores de risco para desenvolvimento de hipotireoidismo, estabelecidos pela American Thyriod Association (ATA): [história patológica prévia para: hipotireoidismo, cirurgia tireoideana, diabetes mellitus tipo 1, doença auto imune, abortamento, trabalho de parto prematuro, irradiação da glândula tireoide ou infertilidade; idade maior de 30 anos; sintomas de alteração na função tireoideana; anti-TPO positivo; história familiar de doença tireoideana; índice de massa corporal (IMC) acima de 40kg/m²; uso de amiodarona, lítio ou contraste iodado; residente ou não em área pobre em iodo], seguido de exame físico. Posteriormente, as pacientes foram submetidas a dosagens séricas de TSH, T4L e anticorpo anti-TPO (realizadas em laboratório de rotina do SUS após jejum de 4 horas, com utilização de kits tendo como base eletroquimioluminescência). Os valores de TSH foram estratificados conforme recomendações do guideline da ATA. Os fatores de risco foram avaliados através de análise bivariada, com tabelas 2x2 e cálculo do odds ratio com índice de confiança de 95%. Valores de p<0,05foram considerados significativos.As gestantes obtiveram média de idade de 25,34±5,87(14-42) anos e IMC 24,705±4,972kg/m² (15,42-46,60). Das 332 pacientes que tiveram exames colhidos obtivemos: TSH 2,17±1,27mUI/L (0,004-7,75); T4L 1,66±1,31ng/dL x 13 (0,01-18,80); anti-TPO 14,19±28,08 mUI/L(0,01-281,42). As freqüências de hipotiroxinemia, hipotireoidismo subclínico, hipotireoidismo clínico, anti-TPO isoladamente positivo foram 19,87%, 20,18%, 10,24% e 3,35%, respectivamente. Não houve significância na correlação dos fatores de risco com o desenvolvimento de hipotireoidismo. A prevalência hipotireoidismo gestacional encontrada no presente estudo está acima da descrita na literatura e não houve associação significativa com fatores de risco para alterações de função tireoideana, sugerindo deste modo seu rastreio durante a gestação.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/244
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