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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/282
Title: | Efeito sedativo e cardiorrespiratório de três diferentes doses de metadona em associação à acepromazina em cães |
Authors: | Bitti, Flavia de Souza |
metadata.dc.contributor: | Campagnol, Daniela |
Keywords: | Canino - Neuroleptoanalgesia - Opioide - Fenotiazínico - Sedação |
Issue Date: | 6-Apr-2015 |
Abstract: | Objetivou-se avaliar o efeito sedativo e cardiorrespiratório de três diferentes doses de metadona administradas pela via intramuscular em associação à acepromazina em cães. Seis cães adultos, hígidos, com peso médio (±DP) de 17,2 (±4,4) kg, receberam, de forma aleatória, quatro diferentes tratamentos com intervalo mínimo de sete dias. No tratamento A, a acepromazina foi administrada isoladamente na dose de 0,05 mg/kg, enquanto que, nos demais tratamentos, a mesma dose de acepromazina foi associada a 0,25; 0,50 e 0,75 mg/kg de metadona (AM25, AM50 e AM75, respectivamente). As variáveis cardiorrespiratórias - frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM) e frequência respiratória (FR) - foram mensuradas antes (basal) e a cada 15 minutos após o tratamento por um período de 60 minutos. A sedação foi avaliada através de uma escala numérica descritiva (END; 0-3) e uma escala numérica simples (ENS; 0-10) nos mesmos momentos de avaliação cardiorrespiratória e após 75, 90 e 120 minutos da administração dos tratamentos. Hemogasométrica arterial foi realizada nos momentos basal, 30 e 60 minutos pós-tratamentos. Os dados foram analisados através PROC MIXED do SAS, a exceção da duração da sedação que foi analisada através do PROC GLM do SAS (p<0,05). O efeito sedativo máximo variou de leve a moderado no tratamento A (END = 1-2 e ENS = 1-6) e de moderado a intenso quando metadona foi associada ao protocolo (END = 2-3 e ENS = 4-9). As doses de metadona (AM25, AM50 e AM75) influenciaram de forma similar a intensidade de sedação, mas não a duração de ação do efeito clínico importante (75; 90; >120; >120 minutos, respectivamente) e no tempo de recuperação total (2,2; 2,2; 3,0; 4,2 horas, respectivamente, sendo AM75>AM50>AM25=A) foi maior com o aumento da dose do opioide. A administração da acepromazina, isoladamente, resultou em diminuição (média) de 16% na PAM em relação ao basal, sem alterações significativas na FC. Independentemente da dose do opioide, a associação de metadona à acepromazina promoveu diminuição similar da FC (~ 21-26%) e da PAM (~16-19%). As duas maiores doses de metadona foram associadas a alterações significativas no pH (redução) e na PaCO2 (aumento). Os resultados demonstram que a metadona intensifica a sedação promovida pela acepromazina e que a influência das doses estudadas foi diferencial na duração do efeito sedativo, mas não na intensidade máxima da sedação. A associação da metadona ao protocolo de sedação com acepromazina em cães hígidos não resulta em alterações cardiovasculares importantes, mas promove depressão respiratória quando utilizada em doses elevadas. |
URI: | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/282 |
Appears in Collections: | Dissertação de Mestrado |
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