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Título: Efeitos da acepromazina em cães conscientes e anestesiados: estudo dose x resposta
Autor(es): Rangel, Júlia da Penha Piccoli
Orientador(es): Monteiro, Eduardo Raposo
Palavras-chave: Fenotiazínicos - Anestesia balanceada - Efeitos cardiovasculares - Tranquilizantes
Data do documento: 2-Fev-2015
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos hemodinâmicas de doses crescentes de acepromazina, administradas pela via intravenosa, em cães conscientes ou anestesiados. Objetivou-se também, avaliar os efeitos de diferentes doses de acepromazina sobre as variáveis respiratórias, temperatura e grau de sedação em cães conscientes. Seis cães hígidos foram instrumentados com um cateter de termodiluição e outro arterial em duas ocasiões diferentes para avaliação hemodinâmica no estado consciente e durante anestesia com isoflurano. Amostras de sangue arterial foram colhidas do cateter arterial para avaliação hemogasométrica. Nas duas ocasiões, os animais receberam doses crescentes de acepromazina (IV) totalizando 10; 25; 50 e 100 μg/kg. As variáveis foram avaliadas no momento basal e 20 minutos após cada dose de acepromazina. Nos animais conscientes, o momento basal foi realizado uma hora após a extubação. Já nos animais anestesiado o momento basal foi realizado ao fim da instrumentação, com concentração expirada de isoflurano (EtISO) de 1,8%, sendo esta reduzida em 33% após a administração da acepromazina (EtISO = 1,2%). Nos animais conscientes, além a mensuração das variáveis hemodinâmicas, também foi avaliado o grau de sedação por meio da escala numérica descritiva (END) e a escala visual analógica (EVA). Cães conscientes não apresentaram nenhuma diferença significativa nas variáveis entre doses de acepromazina. Todas as doses causaram redução significativa no índice sistólico (IS), pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial média (PAM); as reduções máximas para essas variáveis foram 16%, 22% e 17%, respectivamente. O índice de transporte de oxigênio (IDO2) diminuiu com todas as doses (26-38%), mas significativamente somente com ACP50 e ACP100. O índice cardíaco (IC) basal (4,3 ± 0,9 L/min/m2) diminuiu não significativamente (12-19%) com todas as doses. As variáveis respiratórias e temperatura permaneceram dentro de valores considerados normais para a espécie. O grau de sedação foi de leve a moderado, com diferença significativa entre as duas maiores doses em relação ao basal e a dose de 10 μg/kg. Nos animais anestesiados, o IC basal (2,8 ± 0,6) aumentou significativamente com ACP50 (38%) e ACP100 (36%) enquanto o IRVS basal (1916 ± 199 dinas x segundo/cm5/m2) diminuiu significativamente em 24% e 26%, respectivamente. O IDO2, IS e frequência cardíaca aumentaram não significativamente com as doses ACP50 e ACP100 (em média 20%, 20% e 12%, respectivamente). A pressão arterial não se alterou significativamente durante a anestesia. Em cães conscientes, a acepromazina causa redução na PA pela diminuição no IS e IC, sendo os efeitos hemodinâmicos pouco influenciados pela dose. Já o grau de sedação foi dose dependente, promovendo sedação leve a moderada. Durante anestesia, levando-se em consideração a redução na CAM do isoflurano pela acepromazina, PAS, PAM e PAD não são alteradas pela acepromazina e ocorre melhora no IC com as doses ACP50 e ACP100, possivelmente devido à redução na pós-carga (IRVS).
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/289
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