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Título : Método alternativo de substituição do ligamento cruzado cranial utilizando fáscia lata e de células tronco mesenquimais para prevenção de doença articular degenerativa em cães
Autor : Maciel, Natália Signorelli
metadata.dc.contributor: Monteiro, Betânia Souza
Palabras clave : Movimento de gaveta - Claudicação - Doença articular degenerativa
Fecha de publicación : 10-mar-2014
Resumen : O ligamento cruzado cranial (LCCr) é responsável por limitar a rotação interna da tíbia ao flexionar o membro, limitar o deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur e evitar hiperextensão da articulação. A ruptura de ligamento cruzado cranial (RLCCr) é uma das causas mais comuns de claudicação em cães. O diagnóstico é obtido no exame físico pelo teste de gaveta cranial e compressão tibial, e por exames de imagem. Como tratamento, a correção cirúrgica é o mais indicado, podendo utilizar diferentes tipos de técnicas cirúrgicas. Um ponto ainda não elucidado é sobre a progressão da osteoartrose após a cirurgia. Com os avanços da medicina, muito se estuda sobre o uso de células tronco mesenquimais para a prevenção e tratamento de doenças articulares. O presente estudo teve por objetivo propor uma técnica de substituição de LCCr capaz de promover a estabilização da articulação do joelho e impedir o aparecimento e progressão de doença articular degenerativa. Foram utilizados 8 cães, adultos jovens com peso entre 10,0-15,0 quilos, divididos em grupo 1 (G1-PBS) e grupo 2 (G2-CTM). Após a ruptura experimental do ligamento cruzado cranial, um enxerto de fáscia lata foi criado para substituir o ligamento, passando esse por um túnel na crista da tíbia, por dentro da articulação e por fim, fixado no côndilo femoral com auxílio de um parafuso e arruela de aço inoxidável. O G2 recebeu 48 horas após a cirurgia, aplicação de células tronco mesenquimais intra-articular, enquanto o G1 recebeu solução tampão salina fosfato. Os animais foram acompanhados durante 60 dias pós-operatório, realizando exercícios fisioterápicos e durante todo o pós-operatório os animais passaram por avaliações de dor, edema, claudicação, teste de gaveta e avaliação radiográfica da articulação do joelho quanto à presença ou ausência de doença articular degenerativa (DAD). A técnica proposta foi capaz de restabelecer a estabilização articular, mas não impede a progressão da doença articular degenerativa e o uso de células tronco mesenquimais foi satisfatório para prevenção da ocorrência de osteoartrose.
URI : https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/305
Aparece en las colecciones: Dissertação de Mestrado

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