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Título: Segmento farmacoterapêutico de pacientes portadores de doença de Parkinson no município de Santa Teresa - ES
Autor(es): Corteletti, Mayra Campista
Orientador(es): Endringer, Denise Coutinho
Palavras-chave: Doença de Parkinson - Seguimento Farmacoterapêutico - Qualidade de vida - Problemas relacionados ao medicamento
Data do documento: 27-Ago-2019
Resumo: A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum que usualmente acarreta incapacidade severa após 10 a 15 anos e representa um impacto social e financeiro elevado, particularmente na população mais idosa. O presente estudo objetiva avaliar o impacto da assistência farmacêutica no acompanhamento de pacientes portadores da DP. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e analítico realizado com indivíduos portadores de DP cadastrados no Componente Básico e Especializado da Assistência Farmacêutica do município de Santa Teresa/ES. Os indivíduos foram divididos em dois grupos SFT 6 meses e 12 meses, que receberam respectivamente, acompanhamento do farmacêutico durante seis e doze meses. Foi obtido perfil sociodemográfico, clínico e medicamentoso através de questionário. O método de Seguimento Farmacoterapêutico (SFT) baseou-se no raciocínio clínico do PharmacotherapyWorkup(PW) e Método Dáder, sendo utilizado para anamnese e construção da história farmacoterapêutica um formulário adaptado mesclando esses dois métodos. Os desfechos analisados foram qualidade de vida e avaliação dos sintomas motores.Participaram deste estudo 50 pacientes sendo 25 do grupo SFT 6 meses e 25 do grupo SFT 12 meses. Os pacientes que realizaram SFT eram na maioria do sexo feminino (n=33, 66%), idosos (62 a 86 anos), com baixa escolaridade (64%, n=32), acompanhados por médicos do sistema público de saúde (58%, n=29) e com DP há 11-15 anos (52%, n=26). Foram realizadas 457 consultas farmacêuticas e 304 intervenções farmacêuticas, sendo principalmente realizada “Orientação do tratamento farmacológico” (29,3%), seguido de orientações sobre a DP (25%) e orientações do tratamento não farmacológico (22,1%). O STF impactou positivamente em todos os domínios do grupo SFT 12 meses, com melhoria na qualidade de vida, indicada pelo delta de redução dos escores em todos os domínios quando comparado com o grupo SFT 6 meses e melhoria em todos os domínios, exceto no domínio Suporte social. No grupo SFT 6 meses foi observado uma redução nos escores nos domínios Mobilidade, Bem-Estar Emocional, Suporte Social, Cognição e Escore Total, embora em menor intensidade que os pacientes do grupo SFT 12 meses. Foram identificados durante o SFT 98 PRM, onde os mais recorrentes foram relativos a não adesão (29,6%) e à segurança (23,5%). Conclui-se que houve mudança na percepção dos pacientes em relação a doença através do SFT, que foi primordial para adesão ao tratamento, melhoria da QV e redução de PRM.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/533
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