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Título : Efeitos da morfina intramuscular sobre a concentração alveolar mínima do isoflurano, a resposta neuroendócrina no período trans-operatório e a dor pós-operatória em cadelas submetidas à ovariohisterectomia
Autor : Coelho, Karina
metadata.dc.contributor: Monteiro, Eduardo Raposo
Palabras clave : Cão - Opioide - Efeitos cardiovasculares - Anestesia balanceada - Analgesia
Fecha de publicación : 13-mar-2013
Resumen : Os efeitos da administração intramuscular de morfina (0,5 e 1,0 mg/kg) sobre a concentração alveolar mínima do isoflurano (CAMISO) foram estudados em 27 cadelas aleatoriamente distribuídas em três grupos: Controle (sem morfina, n=9), MOR0,5 (n=10) e MOR1,0 (n=8). A determinação da CAMISO foi baseada no método de Dixon (1965), empregando a incisão de pele como estímulo nociceptivo. Os valores da CAMISO no grupo Controle, MOR0,5 e MOR1,0 foram respectivamente (médias±DP): 1,20±0,10%, 0,98±0,14% e 0,80±0,07%. A CAMISO foi significativamente maior no Controle do que nos demais grupos e maior no MOR0,5 do que no MOR1,0. Em uma segunda fase do estudo, foram estudados os efeitos das mesmas doses de morfina sobre a resposta neuroendócrina durante a realização de ovariohisterectomia (OHE) e sobre a dor pós-operatória em 16 cadelas (n=8 animais por grupo). Nessa segunda etapa, a concentração alveolar do isoflurano foi mantida em 2,0% e 1,6% nos grupos MOR0,5 e MOR1,0, respectivamente, correspondendo a 2 múltiplos da CAMISO determinada na primeira etapa. Foram monitoradas de forma invasiva as pressões arteriais sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD) e a frequência cardíaca (FC) antes do início (basal) e em momentos específicos durante a OHE. Adicionalmente, foram mensuradas a glicemia e cortisol sérico no momento basal, durante a OHE e 2 horas após. A dor pós-operatória foi avaliada durante 6 horas após a extubação pelas escalas de Glasgow modificada (EGM) e analógica visual (EAV), com variação de 0-10, e o resgate analgésico foi administrado em caso de escores>3,5 pela EGM. Não houve diferença significativa entre os grupos na pressão arterial, glicemia e cortisol, mas houve aumentos significativos em relação ao basal na PAS, PAM, PAD e FC dos dois grupos, sendo a elevação na PAM acima de 100% durante o pinçamento e excisão dos pedículos ovarianos e coto uterino. O aumento máximo na FC variou de 32 a 38%. Os valores de FC foram significativamente maiores no MOR0,5 do que no MOR1,0 durante a OHE. A concentração sérica de cortisol aumentou significativamente durante a OHE e horas após nos dois grupos. A glicemia aumentou somente após a OHE no grupo MOR1,0. Os escores de dor não diferiram entre os grupos. Houve aumento significativo nos escores de dor pela EAV nos dois grupos de 1 a 4 horas após a OHE, mas não nos escores pela EGM. Não houve necessidade de resgate analgésico em nenhum dos grupos. Esses resultados sugerem que a administração intramuscular de morfina causa redução dose-dependente na CAMISO e que a técnica anestésica utilizada não foi eficiente para inibir a resposta neuroendócrina durante a cirurgia, mas foi eficaz no controle da dor pós-operatória em cadelas submetidas à OHE.
URI : https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/592
Aparece en las colecciones: Dissertação de Mestrado

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