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dc.contributorMonteiro, Eduardo Raposo-
dc.contributor.authorCoelho, Karina-
dc.date.accessioned2020-11-17T17:19:07Z-
dc.date.available2020-11-17T17:19:07Z-
dc.date.issued2013-03-13-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/592-
dc.description.abstractOs efeitos da administração intramuscular de morfina (0,5 e 1,0 mg/kg) sobre a concentração alveolar mínima do isoflurano (CAMISO) foram estudados em 27 cadelas aleatoriamente distribuídas em três grupos: Controle (sem morfina, n=9), MOR0,5 (n=10) e MOR1,0 (n=8). A determinação da CAMISO foi baseada no método de Dixon (1965), empregando a incisão de pele como estímulo nociceptivo. Os valores da CAMISO no grupo Controle, MOR0,5 e MOR1,0 foram respectivamente (médias±DP): 1,20±0,10%, 0,98±0,14% e 0,80±0,07%. A CAMISO foi significativamente maior no Controle do que nos demais grupos e maior no MOR0,5 do que no MOR1,0. Em uma segunda fase do estudo, foram estudados os efeitos das mesmas doses de morfina sobre a resposta neuroendócrina durante a realização de ovariohisterectomia (OHE) e sobre a dor pós-operatória em 16 cadelas (n=8 animais por grupo). Nessa segunda etapa, a concentração alveolar do isoflurano foi mantida em 2,0% e 1,6% nos grupos MOR0,5 e MOR1,0, respectivamente, correspondendo a 2 múltiplos da CAMISO determinada na primeira etapa. Foram monitoradas de forma invasiva as pressões arteriais sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD) e a frequência cardíaca (FC) antes do início (basal) e em momentos específicos durante a OHE. Adicionalmente, foram mensuradas a glicemia e cortisol sérico no momento basal, durante a OHE e 2 horas após. A dor pós-operatória foi avaliada durante 6 horas após a extubação pelas escalas de Glasgow modificada (EGM) e analógica visual (EAV), com variação de 0-10, e o resgate analgésico foi administrado em caso de escores>3,5 pela EGM. Não houve diferença significativa entre os grupos na pressão arterial, glicemia e cortisol, mas houve aumentos significativos em relação ao basal na PAS, PAM, PAD e FC dos dois grupos, sendo a elevação na PAM acima de 100% durante o pinçamento e excisão dos pedículos ovarianos e coto uterino. O aumento máximo na FC variou de 32 a 38%. Os valores de FC foram significativamente maiores no MOR0,5 do que no MOR1,0 durante a OHE. A concentração sérica de cortisol aumentou significativamente durante a OHE e horas após nos dois grupos. A glicemia aumentou somente após a OHE no grupo MOR1,0. Os escores de dor não diferiram entre os grupos. Houve aumento significativo nos escores de dor pela EAV nos dois grupos de 1 a 4 horas após a OHE, mas não nos escores pela EGM. Não houve necessidade de resgate analgésico em nenhum dos grupos. Esses resultados sugerem que a administração intramuscular de morfina causa redução dose-dependente na CAMISO e que a técnica anestésica utilizada não foi eficiente para inibir a resposta neuroendócrina durante a cirurgia, mas foi eficaz no controle da dor pós-operatória em cadelas submetidas à OHE.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCãopt_BR
dc.subjectOpioidept_BR
dc.subjectEfeitos cardiovascularespt_BR
dc.subjectAnestesia balanceadapt_BR
dc.subjectAnalgesiapt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIApt_BR
dc.titleEfeitos da morfina intramuscular sobre a concentração alveolar mínima do isoflurano, a resposta neuroendócrina no período trans-operatório e a dor pós-operatória em cadelas submetidas à ovariohisterectomiapt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoThe effects of intramuscular administration of morphine (0.5 and 1.0 mg/kg) on the minimum alveolar concentration of isoflurane (MACISO) were studied in 27 bitches randomized into three groups: Control (no morphine, n=9), MOR0,5 (n=10) and MOR1,0 (n=8). The determination of MACISO was based on the Dixon's up-and-down method and skin incision was the nociceptive stimuli employed. Values of the MACISO in the Control, MOR0,5 and MOR1,0 groups were respectively (mean±SD): 1.20±0.10%, 0.98%±0.14 and 0.80±0.07%. The MACISO was significantly higher in the Control than in other groups and higher in MOR0,5 than in MOR1,0. In a second set of experiments, the effects of the same doses of morphine on the neuroendocrine response during ovariohysterectomy (OHE) and on postoperative pain were studied in 16 female dogs (n=8 per group). The end-tidal isoflurane concentration was maintained at 2.0% and 1.6% in groups MOR0.5 and MOR1.0, respectively, corresponding to 2 times the MACISO determined in each group in the first set of experiments. Invasive systolic (SAP), mean (MAP) and diastolic (DBP) blood pressures and heart rate (HR) were recorded before the beginning (baseline - BL) and at specific time points during the OHE. Additionally, blood glucose and serum cortisol concentrations were measured at BL, during the OHE and 2 hours after surgery. The postoperative pain was evaluated for 6 hours after extubation by the modified Glasgow scale (GCPMS) and a visual analogue scale (VAS), both ranging from 0-10. Rescue analgesia was administered when pain scores were >3.5 according to the GCPMS. There was no significant difference between groups in blood pressure, blood glucose and cortisol, but there were significant increases from BL in SAP, MAP, DAP and HR in both groups, the increase in MAP being above 100% during ligation and excision of the ovarian pedicles and the uterus. The maximum increase in heart rate ranged from 32 to 38%. Heart rate values were significantly higher in MOR0,5 than in MOR1,0 during OHE. Serum cortisol increased significantly from BL during OHE and at 2 hours in both groups. Blood glucose increased only at 2 hours in MOR1,0. Postoperative pain scores did not differ between groups but were significantly higher than at BL in both groups from 1 to 4 hours according to the VAS. There was no need for rescue analgesia in any dog. These results suggest that intramuscular administration of morphine causes dose-related reductions in the MACISO and that the anesthetic technique used was not efficient to inhibit the neuroendocrine response during surgery, but was effective in controlling postoperative pain in dogs undergoing OHE.pt_BR
Appears in Collections:Ciência Animal (Dissertações)

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