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dc.contributorTadokoro, Carlos Eduardo-
dc.contributor.authorNascimento, Maynara Marcarini do-
dc.date.accessioned2021-05-14T13:43:49Z-
dc.date.issued2020-10-28-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/596-
dc.description.abstractO Material Particulado (PM), presente no ar ambiente e proveniente de diversas fontes de emissão, é composto por uma mistura complexa de materiais biótico e abiótico, como microorganismos, Hidrocarbonetos Políciclicos Aromáticos (PAHs), metais pesados e carbono orgânico e inorgânico. Deste modo, a composição de PMs coletados em áreas distintas pode variar e ter impacto diferente na saúde humana. É sabido que a inalação constante de PMs pode levar a quadros inflamatórios, favorecendo o surgimento de doenças. Isto se torna ainda mais problemático quando gestantes estão expostas a estes efeitos deletérios. Estudos mostraram que, após exposição, partículas de PM foram encontradas na circulação sanguínea, no cordão umbilical e na placenta humana. Portanto, decidimos avaliar se PMs provenientes de regiões distintas, uma rural e outra urbana, interfeririam na fisiologia de linhagens de trofoblastos humanos (HTR-8 e BeWo). A escolha das duas regiões como fonte de PM se deve as características físico-químicas e microbiológicas distintas destes PMs e se torna interessante pois, de acordo com o conhecimento popular, assume-se que PMs urbanos são deletérios a saúde humana, enquanto PMs rurais são inócuos. Sendo assim, temos a oportunidade de avaliar se estas presunções são verdadeiras ou falsas, dentro do conhecimento científico. Para isto, as amostras de PM urbana e rural foram inicialmente analisadas de acordo com suas características microbiológicas e físico-químicas. Em seguida, as linhagens trofoblásticas de primeiro trimestre (HTR-8 e BeWo) foram expostas ao PM urbano ou rural, e analisadas quanto às suas morfologias, viabilidades celulares, capacidade proliferativa, e níveis de estresse oxidativo. De acordo com os resultados obtidos, a amostra de PM urbano apresentou maiores concentrações de PAHs, metais pesados e carbonos orgânicos e inorgânicos, quando comparada a amostra rural. Já nos testes in vitro com as linhagens celulares, apesar de ambas linhagens sofrerem efeitos do PM urbano, a linhagem HTR-8 apresentou maior suscetibilidade à morte celular e menor nível de estresse oxidativo ao PM urbano do que a linhagem BeWo; em relação à resposta proliferativa em células expostas ao PM urbano, verificamos que HTR-8 não tiveram comprometimento da quantidade de células em proliferação, enquanto BeWo só retornaram aos níveis de proliferação basais desta linhagem em doses menores ou iguais a 50 µg/ml. Interessantemente, células BeWo, quando expostas ao PM rural, só retornam aos níveis basais de proliferação da linhagem na dose de 3,125 µg/ml, sendo que nas doses de 12,5 e 6,125 µg/ml a proliferação excedeu aos níveis basais, enquanto células HTR-8 já retornam a estes níveis nas doses menores ou iguais a 75 µg/ml. Portanto, de acordo com estes resultados, podemos concluir que as linhagens apresentaram sensibilidades diferentes quando expostas a um mesmo tipo de PM, que o PM rural não é inócuo as células placentárias, e que estudos in vivo são necessários para compreendermos melhor quais seriam os efeitos de diferentes PMs nas gestações.pt_BR
dc.description.sponsorshipA Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Universidade Vila Velha (UVV)pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPoluiçãopt_BR
dc.subjectPlacentapt_BR
dc.subjectMorte celularpt_BR
dc.subjectIn vitropt_BR
dc.subjectEstresse oxidativopt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApt_BR
dc.titleEfeito do material particulado em linhagens de trofoblastos humanospt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoParticulate Material (PM) is composed from a complex mixture of biotic and abiotic materials, like microorganisms, Polycyclic Aromatic Hydrocarbons (PAHs), heavy metals, and organic and inorganic carbon. Therefore, PM composition from different areas are diferent and they may impact human health in different ways. For example, it is known that constant PM inhalation can lead to inflammatory conditions, favoring the appearance of diseases. This becomes even more problematic when pregnant women are exposed to these harmful effects. Studies have shown that, after exposure, PM particles were found in bloodstream, umbilical cord, and human placenta. To evaluate the possible harmful effects of PM during pregnancy, we evaluated whether two different PM samples, from a countryside area or an urban region, would interfere in human trophoblast strains physiology (HTR-8 and BeWo). According to popular knowledge, countryside PM would be inocuous to human health, while urban PM would not. Therefore, our study is an opportunity to test whether these assumptions are true or false, under the scientific knowledge. According to our results, urban PM sample had higher PAHs, heavy metals, and organic and inorganic carbon concentrations, when compared to countryside PM sample. When these PM samples were in vitro added in HTR-8 and BeWo cultures, HTR-8 cultures showed higher susceptibility to cell death and less oxidative stress to urban PM than BeWo cultures; in relation to proliferative responses in the presence of urban PM, BeWo cells only returned to baseline levels at doses lower than 75 µg/ml, while HTR-8 cells suffer no effect. Interestingly, when exposed to contryside PM, BeWo cells only return to proliferative baseline levels at doses lower than 25 µg/ml; in fact, in these cultures, BeWo proliferation exceeded baseline levels at 12.5 and 6.125 µg/ml. An attempt to convert these findings to “real” PM concentrations one pregnant woman should be exposed to have these amounts of PM reaching their placentas showed unrealistic concentrations in air. Taken together, our data indicate that different trophoblast cell strains have different sensitivities when exposed to the same type of PM, and contryside PM is not innocuous to trophoblasts. Moreover, attempts to extrapolate in vivo exposures, according to in vitro data are useless, reinforcing the need for further in vivo experimental studies in this field.pt_BR
dc.description.embargo9999-
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