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dc.contributorCorrêa, Diogo Silva-
dc.contributor.authorViguini, Bruno Kirmes-
dc.date.accessioned2023-08-22T15:46:16Z-
dc.date.available2023-08-22T15:46:16Z-
dc.date.issued2020-01-31-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1001-
dc.description.abstractOs esportes de aventura trazem como característica principal os elementos do desafio, do risco e do transgressor e, por isso, sua associação a contracultura, anarquismo e rebeldia são as marcas registradas desses esportes. Tendo sua origem nos E.U.A. o skate nasce de uma alternativa aos surfistas em dias sem ondas. Sua chegada ao Brasil preservou a modalidade “DownHill” que consistia em descer as ladeiras asfaltadas como se fossem ondas. Desde a década de 1960 o skate vem ganhando novos adeptos, novas modalidades e dinâmicas atingindo seu ápice, enquanto esporte, a partir do reconhecimento como esporte olímpico a partir dos Jogos Olímpicos de 2020. Logo as praças, parques, estacionamentos e áreas abertas com pisos de concreto e/ou asfalto se tornaram áreas de prática de uma nova modalidade “street” que utiliza os equipamentos urbanos. Após a fase da proibição, em 1988, na cidade de São Paulo, sob a alegação de ser uma prática insegura, o skate ganhou espaços públicos e privados destinados a sua práticaonde alguns praticantes da modalidade entenderam esses espaços como “prisões” e com isso sentiram-se cerceados ao uso dos espaços urbanos públicos. As formas de apropriações desses espaços por parte dos praticantes de skate traziam questionamentos quanto à depredação de equipamentos públicos e/ou privados bem como a discriminação pelo comportamento expresso pelas linguagens, vestimentas e músicas adotadas pelos mesmos, gerando assim um conflito entre as gerações de praticantes de skate nas formas de apropriações desses espaços. Buscando compreender esses conflitos e o quanto ela influencia nas formas de apropriações dos espaços urbanos públicos e/ou privados destinados ou não a pratica do skate na modalidade “street” esta dissertação buscou como referencial teórico as discussões sobre o as cidades e os espaços urbanos públicos de lazer; o lazer; a história do skate; conceitos de tribos e grupos identitários bem como trabalhos com temas similares desenvolvidos em outras regiões. Como pesquisa de campo utilizou-se da etnografia através da observação participante com a aplicação de questionários semi estruturados e perguntas abertas utilizando um recorte geográfico compreendido por um circuito que perpassa o centro histórico de Vitória -ES onde dos dados obtidos apontaram para um conflito interno, entre os próprios praticantes de skate, mais expressiva do que os conflitos com outros usuários desses mesmos espaços levando assim à compreensão da existência de um conflito de gerações e das diversas formas de se entender a prática do skate desde um simples hobby perpassando por um estilo de vida até sua prática profissional.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSkatept_BR
dc.subjectApropriaçõespt_BR
dc.subjectEspaços públicos de lazerpt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::OUTROS::CIENCIAS SOCIAISpt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.titleO skate na praça: as gerações, usos e apropriações de espaços públicos de lazer em Vitória -ESpt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoAdventure sports have as their main feature the elements of challenge, risk and transgressor and, therefore, their association with counterculture, anarchism and rebellion are the hallmarks of these sports. Originating in the U.S., skateboarding is born of an alternative to surfers on days without waves. His arrival in Brazil preserved the “DownHill” mode, which consisted of descending the paved hills as if they were waves. Since the 1960s skateboarding has gained new fans, new modalities and dynamics reaching its peak as a sport, from the recognition as an Olympic sport from the 2020 Olympic Games. Soon the squares, parks, parking and open areas with floors. Concrete and / or asphalt have become areas of practice for a new “street” mode that uses urban equipment. After the prohibition phase, in 1988, in the city of São Paulo, on the grounds of being an unsafe practice, skateboarding gained public and private spaces for its practice where some practitioners understood these spaces as “prisons” and with that they felt curtailed by the use of public urban spaces. The forms of appropriation of these spaces by skateboarders brought questions about the depredation of public and / or private equipment as well as the discrimination by the behavior expressed by the languages, clothing and music adopted by them, thus generating a conflict in the forms of appropriation of these spaces. spaces. Seeking to understand these conflicts and how it influences the forms of appropriation of public and / or private urban spaces intended or not for the practice of skateboarding in the "street" mode this dissertation sought as a theoretical framework the discussions about the cities and public urban spaces. of leisure; the leisure; the history of skateboarding; concepts of tribes and identity groups as well as works with similar themes developed in other regions. As a field research, ethnography was used through participant observation through the application of semi-structured questionnaires and open-ended questions using a geographical outline comprised by a circuit that crosses the historical center of Vitória-ES where the data obtained pointed to an internal conflict, among the skateboarders themselves, more expressive than the conflicts with other users of these same spaces leading to the understanding of the existence of a generation gap and the various ways to understand skateboarding from a simple hobby to a style of life to your professional practice.pt_BR
Appears in Collections:Sociologia Política (Dissertações)

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