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dc.contributorKrohling, Aloísio-
dc.contributorChaia, Miguel-
dc.contributor.authorTessarolo, Enzo Mayer-
dc.date.accessioned2020-04-15T13:49:05Z-
dc.date.available2020-04-15T13:49:05Z-
dc.date.issued2012-06-06-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uvv.br//handle/123456789/151-
dc.description.abstractEsta dissertação interpreta criticamente as políticas sociais implementadas no período de 2000 a 2010 no Brasil e no Espírito Santo, com foco no Programa Bolsa Família. Objetiva-se comparar a natureza das políticas públicas e a realidade social desses dois âmbitos geográficos, apurando o papel desempenhado pelo Bolsa Família na tendência de redução da pobreza e da desigualdade social, observada a partir de fontes secundárias. Inicialmente, explicitam-se as principais categorias de análise da dissertação (políticas públicas, pobreza e mudança social), à luz da teoria marxista e da metodologia dialética. Na parte intermediária do trabalho, investigam-se a pobreza e a desigualdade social no Brasil e no Espírito Santo, sob o uso de linhas de pobreza regionalizadas, de linhas de pobreza administrativas do Bolsa Família e do coeficiente de Gini. Averigua-se quem são os pobres na contemporaneidade brasileira e capixaba, por que a pobreza tem persistido e como o Estado tem atuado diante desse problema. Em consonância com a multidimensionalidade da pobreza, concilia-se a dimensão de rendimentos monetários com as dimensões sociais da educação e moradia; e complementa-se a análise absoluta da pobreza com a apreensão relativa do fenômeno, comparando a situação dos pobres com a de outros estratos sociais. Na parte final, busca-se interpretar as potencialidades e os limites do Bolsa Família diante da nova pobreza e da exclusão social, avaliando se o programa possui o caráter de uma política social emancipatória ou se é apenas uma política de redistribuição de renda. Sugere-se que o Bolsa Família possui certo poder germinativo de formação de cidadãos, mas que sua atuação está muito mais restrita à esfera de preservação biológica dos indivíduos mais pobres, não conseguindo proporcionar-lhes possibilidades de exercício das potencialidades humanas. Quanto à comparação entre a realidade social do Espírito Santo e do Brasil, entende-se que as políticas públicas implementadas possuem as mesmas características; e os dados empíricos revelam uma queda mais intensa nos níveis de desigualdade de renda e pobreza no Espírito Santo, embora a parcela de contribuição do Programa Bolsa Família tenha sido maior em nível nacional.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPobrezapt_BR
dc.subjectPolíticas Públicaspt_BR
dc.subjectPrograma Bolsa Famíliapt_BR
dc.subjectMudança Socialpt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::OUTROS::CIENCIAS SOCIAISpt_BR
dc.titlePolíticas públicas e pobreza no Brasil e no Espírito Santo : uma perspectiva política sobre o programa Bolsa Família, de 2000 a 2010pt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoThis dissertation critically interprets the social policies implemented in the period between 2000 and 2010 in Brazil and in the state of Espírito Santo, focusing on the Family Grant Program (“Programa Bolsa Família”). The objective is to compare the nature of social policies and the social reality of these two geographical areas, investigating the role played by the Family Grant Program over the declining tendency of poverty and social inequality. Initially, one explains the main categories of analysis of the dissertation (public policies, poverty and social change), based on the Marxist theory and on the dialectic methodology. In the middle part of the dissertation, one investigates poverty and social inequality in Brazil and in Espírito Santo, by using regionalized poverty lines, Family’s Grant Program poverty lines and the Gini coefficient. One inquires who are the poor in contemporary Brazil and Espírito Santo, why poverty has persisted over the centuries and how the State has acted on this issue. Considering the multidimensionality of poverty, one combines the dimension of cash income with the social dimensions of education and housing, and complements the absolute analysis of poverty with a relative apprehension on the phenomenon, comparing the situation of the poor with the other social strata. In the end, one seeks to interpret the potentialities and limitations of the Family Grant Program on the new poverty and social exclusion, evaluating whether the program qualifies itself as an emancipatory social policy or if it is just a policy of income redistribution. It is suggested that the Family Grant has some capacity of transforming citizens, but its performance is much more restricted to the sphere of biological preservation of the poorest, failing to provide them with opportunities for the exercise of human potentialities. As to the comparison between the social reality of Espírito Santo and Brazil, it is argued that the social policies implemented have the same characteristics, and empirical data show a more intense decrease in the levels of income inequality and poverty in Espírito Santo, although the contribution portion of the Family Grant Program is higher at the national level.pt_BR
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