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dc.contributorChippari-Gomes, Adriana Regina-
dc.contributor.authorCabral, Dandara Silva-
dc.date.accessioned2020-10-27T20:42:28Z-
dc.date.available2020-10-27T20:42:28Z-
dc.date.issued2017-03-09-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/408-
dc.description.abstractBioensaios aquáticos são ferramentas úteis na avaliação de risco e potenciais impactos dos poluentes no ambiente natural. As ostras e outros bivalves são indicados como bioindicadores adequados para estudar os efeitos de poluentes no meio aquático. Vários são os atributos que fazem das ostras bioindicadores ideais como: distribuição geográfica ampla, abundante, sedentários, tolerância a alterações ambientais, tolerância a diversos contaminantes ambientais, ampla e estáveis populações, razoavelmente longa vida, razoável tamanho, resistente o suficiente para sobreviver em estudos de laboratório etc. Diante disso, o presente estudo foi realizado para se qualificar a toxicidade de Fe e Mn em Crassostrea rhizophorae, expostas a diferentes concentrações destes metais, utilizando para isso biomarcadores bioquímicos (CAT e GST), genotóxicos (ensaio cometa) e bioacumulação nos tecidos. O trabalho foi dividido em três experimentos: no primeiro, as ostras foram expostas ao Mn (0,049; 0,1 e 0,5 mg/L); em segundo ao Fe (0,3; 0,440 e 1,5 mg/L) e em terceiro as ostras foram expostas ao Fe associado ao Mn (Fe 0,3 e Mn 0,049; Fe 0,440 e Mn 0,1; e Fe 1,5 e Mn 0,5 mg/L). A atividade das enzimas catalase e glutationa-S- transferase no tecido branquial das ostras aumentaram significativamente, de forma geral, nos tratamentos expostos nas duas primeiras concentrações, e apresentaram uma diminuição nas últimas concentrações de Mn e Fe. O índice de danos no DNA demonstrou uma relação dose-dependente em todas as três séries de experimentos, visto que os resultados obtidos detectaram alterações significativas nos níveis de quebras da fita de DNA de hemócitos de C. rhizophorae em todos os tratamentos em relação ao controle, demonstrando o significativo potencial desses metais em causar danos no DNA das ostras. A quantificação de Fe e Mn no tecido das ostras não apresentou nenhuma correlação à quantidade desses metais na água, uma vez que não houveram diferenças entre os tratamentos. Os dados apresentados neste trabalho demonstram a aplicabilidade do uso de biomarcadores bioquímicos e genotóxicos em estudo ecotoxicológicos utilizando a ostra C. rhizophorae como bioindicador de contaminação aquática. Os resultados constituem importantes fontes de informação para o bioensaio de águas contaminadas por metais.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEcotoxicologiapt_BR
dc.subjectEstuáriopt_BR
dc.subjectMetaispt_BR
dc.subjectBivalvespt_BR
dc.subjectBiomarcadorespt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMASpt_BR
dc.titleEfeitos bioquímicos, genotóxicos e bioacumulação em ostras (Crassostrea rhizophorae) expostas a diferentes concentrações de ferro e manganêspt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoAquatic bioassays are useful tools in the assessment of risk and potential impacts of pollutants on the natural environment. Oysters and other bivalves are denoted as bioindicators suitable for studying the effects of these pollutants in the aquatic environment. Several attributes that make oysters bioindicators ideals as: wide geographic distribution, abundance, sedentary, tolerance to environmental changes, tolerance to several environmental contaminants, high wide and stable populations, reasonably long life, reasonable size, tough enough to survive in laboratory studies etc. So, this study was conducted to qualify the toxicity of Fe and Mn in C. rhizophorae., exposed to different concentrations of these metals, using biochemical biomarkers (CAT and GST) and genotoxic (Comet). The work was divided into three experiments: in the first, the oysters were exposed to Mn (0.049; 0.1 and 0.5 mg/L); second to Fe (0.3; 0.440 and 1.5 mg/L) and in the third experiment the oysters were exposed to Fe associate with Mn (Fe and Mn 0.049 0.3; Fe and Mn 0.440 0.1; and Fe and Mn 1.5 0.5 mg/L).and separately for 10 days. The activity of the enzymes catalase and glutathione-S-transferase in gill tissue of oysters have increased significantly in exposed fisrt two treatments, and deacresed in the largest concentrations of Mn and Fe. The index of damage showed a dose dependent, therefore, the results obtained have detected significant changes in levels of DNA breaks of hemocytes of C. rhizophorae in all treatments relative to the control, demonstrating the significant potential of those metals in causing damage to the DNA of the oysters. Quantification of Fe and Mn in the tissue of oysters did not present any correlation to amount of these metals in the water, since there were no differences between the treatments. The data presented in this paper demonstrate the applicability of the use of biochemical biomarkers and genotoxic in ecotoxicological study using the oyster C. rhizophorae as bioindicator of water pollution. The results are important sources of information for the bioassay of metalcontaminated waterspt_BR
Appears in Collections:Ecologia de Ecossistemas (Dissertações)

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