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dc.contributorTadokoro, Carlos Eduardo-
dc.contributor.authorAraújo, Cristina Abreu de-
dc.date.accessioned2020-11-04T17:57:51Z-
dc.date.available2020-11-04T17:57:51Z-
dc.date.issued2019-10-11-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/517-
dc.description.abstractA gravidez é uma condição fisiológica que exige tolerância ao feto em desenvolvimento, sendo, nesse período importante que a mulher não se exponha ao uso de medicamentos que possam comprometer à saúde. Estudos relataram que cerca de 40-50% das mulheres recebem prescrição de medicamentos no primeiro trimestre e 60-70% no terceiro trimestre de gravidez. No Brasil, estima-se que mais de 50% das gestantes se auto medicam. A terapia farmacológica em gestantes é feita com objetivo de controlar os sintomas e evitar efeitos adversos. A agência reconhecida internacionalmente reguladora da segurança de alimentos e medicamentos (Food and drug administration- FDA), proíbe a realização de testes de estudo clínico para liberação de novos medicamentos no mercado em mulheres na idade reprodutiva e grávidas. Contraditoriamente, medicamentos já consagrados no mercado oferecem poucas informações referentes ao seu uso durante a gravidez. Além disso, vários medicamentos que são utilizados em mulheres grávidas, podem atuar em diversas vias metabólicas, com potencial para interferir no andamento normal da gravidez. No entanto, poucos estudos são realizados em tecidos placentários com o objetivo de compreende a interferência destes medicamentos nas células deste tecido. A fertilidade de ratos machos e a competência sexual é diminuída pelo uso prolongado de paracetamol. Recentes estudos em nosso grupo indicam paracetamol e ibuprofeno têm efeito deletério sobre os trofoblastos (principais constituintes placentários) e na conversão de células T reguladoras in vitro o que aponta para a possibilidade de os mesmos interferirem nos eventos essenciais da gravidez, começando pela implantação do blastocisto. No entanto, seu efeito sobre a fertilidade de fêmeas ainda não foi comprovado. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo determinar se o uso de paracetamol e ibuprofeno teria efeito sobre a fertilidade de camundongos fêmeas swiss. Fêmeas foram separadas em 4 grupos (Controle, PBS, ipuprofeno e paracetamol), tratados com paracetamol (370 mg/kg) ou com ibuprofeno (5 mg/kg) durante dois períodos de 5 dias. A avaliação da fertilidade foi feita permitindo-se o acasalamento com machos, durante um período de 5 dias após os tratamentos, com remoção dos machos após este período de acasalamento. Estas fêmeas foram então eutanasiadas após 10 dias. Em cada grupo foram avaliadas a proporção de fêmeas grávidas, o número de fetos ou filhotes, e a quantidade de reabsorções fetais espontâneas. Todos os procedimentos foram executados seguindo as diretrizes e normas do CONCEA (nº 494-2018). Os dados foram submetidos à análise de variância de uma via (ANOVA) e a significância da diferença entre as médias determinada por teste post-hoc pelo método de Tukey, p<0,05 usando o software GraphPrism®. Os resultados sugerem não haver diferença na fertilidade entre as fêmeas tratadas e as não tratadas, sugerindo que a utilização prévia destes medicamentos não gera efeitos adversos para mulheres que queiram conceber, desde que seus usos sejam interrompidos antes do período de tentativas de concepção.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectIbuprofenopt_BR
dc.subjectParacetamolpt_BR
dc.subjectFertilidadept_BR
dc.subjectCamundongos-swisspt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApt_BR
dc.titleEfeitos dos pré-tratamentos com paracetamol e ibuprofeno na fertilidade de camundongos Swisspt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoPregnancy is a physiological condition that requires developmental tolerance. During this important period, women do not expose the use of medicines that may compromise their health. Related studies show that about 40-50% of women receive prescription drugs in the first trimester and 60-70% in the third trimester of pregnancy. In Brazil, it is estimated that over 50% of managers self-medicate making prescription medication a challenge. Pharmacological therapy in pregnant women is aimed at controlling symptoms and avoiding adverse effects, using drug doses that ensure the minimization of fetal exposure. An International Food and Drug Administration (FDA) agency conducts clinical trial trials for the release of new drugs on the market in women of reproductive and pregnant age. Contradictorily, drugs already on the market include little information related to use during pregnancy. Besides, various medications that are used in pregnant women can act in a variety of metabolic pathways, potentially interfering with the normal course of pregnancy. However, few studies are conducted on placental tissues to understand the interference of these drugs in the cells of this tissue. Male rat fertility and sexual competence are impaired by prolonged use of acetaminophen. Recent studies in our group using acetaminophen and ibuprofen have a deleterious effect on trophoblasts (major placental constituents) and on the conversion of regulatory T cells in vitro or indicate that they may interfere with pregnancy events, whereby by using the blastocyst. However, its effect on the fertility has not yet been proven notwithstanding nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) such as ibuprofen (IBU) and analgesic drugs such as acetaminophen (APAP, or paracetamol) are widely used to treat inflammation and pain killer most commonly prescribed drugs in the first trimester of pregnancy. Thus, this study aims to determine the use of acetaminophen and ibuprofen effect criteria for a group of Swiss baby mice. Females were separated into 4 groups (Control, PBS, ibuprofen, and paracetamol), treated with paracetamol (10 mg/kg) or ibuprofen (5 mg/kg) for two periods of 5 days. Fertility was evaluated by allowing mating with males over a period of 5 days, with the removal of males after this period. These females were then euthanized after 10 days. In each group were evaluated the proportion of pregnant females, the number of fetuses or pups, and the amount of spontaneous fetal resorption. All procedures were performed following the guidelines and standards of CONCEA (No. 494-2018). The data were submitted to one-way analysis of variance (ANOVA) and the significance of the difference between the means determined by posthoc test by Tukey method, p <0.05 using GraphPrism® software. The results suggest no difference between the treated and untreated females, regarding the number of implantations or spontaneous abortions, suggesting no adverse effects related to fertility if these medications are not in use during the period of conception.pt_BR
Appears in Collections:Ciências Farmacêuticas (Dissertações)

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