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dc.contributorRibeiro Júnior, Humberto-
dc.contributorRosa, Pablo Ornelas-
dc.contributor.authorQueiroz, Glalber da Costa Cypreste-
dc.date.accessioned2021-05-21T13:10:17Z-
dc.date.available2021-05-21T13:10:17Z-
dc.date.issued2016-03-10-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/625-
dc.description.abstractA presente pesquisa trata de expor a maneira como o morador da região de Boa Vista, Vila Velha/ES organiza sua rotina cotidiana com base nas experiências obtidas em seu local de moradia. O objetivo é verificar em que medida é possível afirmar que a representação da violência urbana é utilizada como parâmetro para suas condutas e relações sociais cotidianas, acarretando na produção de um padrão de sociabilidade violenta. A base teórica deste trabalho é o conceito de sociabilidade violenta de Luiz Antônio Machado da Silva. Segundo esse autor, a representação da violência urbana, identificada nas ações violentas criminais e policiais, são elementos que compõem uma ordem social autônoma, que tem na força presente nas manifestações violentas o seu principio de coordenação. Apesar de contraditórias, essas ordens sociais atuam simultaneamente em um mesmo território, orientando a organização das condutas e das relações sociais cotidianas dos moradores. A imprevisibilidade e o descontrole dos eventos violentos colocam o morador em constante estado de alerta, que tem por principal consequência a organização de suas condutas e de suas relações sociais no espaço público. Neste contexto, lançamos mão de uma conjugação de procedimentos metodológicos envolvendo entrevistas em profundidade e um acompanhamento de matriz etnográfica, moldados a algumas limitações especificas que se verificaram no decorrer da pesquisa. Os dados captados no campo nos permitiram tecer o complexo das práticas que marcam a vida cotidiana do morador de Boa Vista, bem como a forma pela qual experimentam o dia-a-dia no bairro. As ameaças que verificam como consequências da presença do tráfico na região os levam a organizar suas rotinas cotidianas e a elaborar um discurso de medo da representação da violência urbana. Embora não tenhamos conseguido verificar o desenvolvimento da sociabilidade violenta em sua integralidade, evidenciamos em Boa Vista a existência de elementos essenciais presentes no conceito proposto por Machado da Silva. Desta feita, o argumento que defendemos ao longo da presente dissertação, dispõe que há a possibilidade de a sociabilidade violenta se manifestar em contextos distintos aos das favelas cariocas. Apesar de não estarem presentes em sua integralidade, basta a existência de evidências inequívocas da manifestação de alguns dos elementos que compõem o seu núcleo essencial, como a força física presente na violência por principio de coordenação de uma ordem social autônoma, em situação de coexistência com a ordem social institucional tradicional vigente, sem que elas colidam. Assim, entendemos que é possível afirmar que há o desenvolvimento da sociabilidade violenta em contextos diversos aos das favelas do Rio de Janeiro. Este é o caso de Boa Vista.pt_BR
dc.description.sponsorshipEscola de Serviço Público do Espírito Santo (ESESP)pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectSociabilidade violentapt_BR
dc.subjectViolência urbanapt_BR
dc.subjectMedo socialpt_BR
dc.titleA influência da violência na organização das rotinas cotidianas dos moradores de Boa Vistapt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoThe present research comes to expose the way the inhabitant of the region of Boa Vista, Vila Velha/ES organizes your daily routine with the basis of the experiences obtained in their place of residence. The objective is to check to what extent it is possible to assert that the representation of urban violence is used as a parameter to its ducts and daily social relations, resulting in production of a pattern of violent sociability. The theoretical basis of this work is the concept of violent sociability Luiz Antonio Machado da Silva. According to this author, the representation of urban violence, identified in violent actions are criminal and police officers, are elements that make up an autonomous social order which has in force present in violent demonstrations its principle of coordination. Although contradictory, these social orders act simultaneously in the same territory, guiding the organization of ducts and of the daily social relations of residents. The unpredictability and the upset conditions of violent events pose the inhabitant in a constant state of alert, which has the main result of the organization of its ducts and of their social relations in the public space. In this context, we employed a combination of methodological procedures involving in-depth interviews and a monitoring of the ethnographic matrix, molded to some specific limitations that have occurred in the course of the research. Data captured in the field have enabled us to make the complex of practices which mark the daily life of the inhabitant of Boa Vista, as well as the form by which they experience the day-to-day in the neighborhood. The threats that occur as consequences of the presence of trafficking in the region lead them to organize your daily routines and to prepare a speech of fear of the representation of urban violence. Although we have not managed to check the development of violent sociability in its entirety, we evidenced in Boa Vista the existence of essential elements present in the concept proposed by Machado da Silva. This made the argument that we advocate throughout this thesis, provides that there is the possibility of the violent sociability manifest in contexts other than those of Rio's favelas. Although not present in its integrality, simply the existence of unequivocal evidence of the manifestation of some of the elements that comprise its essential nucleus, as the physical force present in violence by the principle of coordination of an autonomous social order, in a situation of coexistence with the social order traditional institutional law, without which they collide. Thus, we believe that it is possible to assert that there is the development of violent sociability in different contexts to the slums of Rio de Janeiro. This is the case of Boa Vista.pt_BR
Appears in Collections:Dissertação de Mestrado

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