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dc.contributorResende, Paulo Edgar da Rocha-
dc.contributor.authorRodrigues Júnior, José-
dc.date.accessioned2021-05-25T17:54:06Z-
dc.date.available2021-05-25T17:54:06Z-
dc.date.issued2015-11-09-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/749-
dc.description.abstractO presente trabalho analisa como a repressão das manifestações realizadas no Brasil, a partir de junho de 2013, foi capaz de criminalizar os referidos protestos. E mais especificamente, como se deu a criminalização das manifestações realizadas na capital do estado do Espírito Santo, durante o período de junho e julho de 2013, o qual ficou conhecido como Jornadas de Junho de 2013. Desse modo, se trabalha a questão do confronto político, da repressão, das tecnologias e mecanismos de poder, da governamentalidade do Estado e seus mecanismos disciplinares como forma de demonstrar o desenvolvimento do processo de criminalização das manifestações. Para desenvolver essa análise, inicialmente, buscou-se descrever os protestos realizados no Brasil e na região metropolitana de Vitória, capital do Espírito Santo, durante o referido período. No segundo capítulo, foram abordadas questões teóricas sobre o confronto político, tentando demonstrar como surgem os ciclos de protestos dentro do contexto do surgimento dos movimentos sociais. Porém, sem a pretensão de adentrar na discussão sobre a formação de um movimento social propriamente dito. Nesse sentido, as questões teóricas abordadas sobre o confronto político se referem especialmente às ações diretas, a fim de compreender este tipo de ações de protestos como a tática Black Bloc, que ganhou destaque nas mídias de todo o país como protagonistas dos enfrentamentos das tropas policiais e das depredações praticadas durante os protestos. Muitas vezes, referenciados como “vândalos” pela mídia corporativa. O terceiro capítulo irá introduzir as questões teóricas relativas à repressão, as tecnologias e mecanismos de poder, a governamentalidade do Estado e aos dispositivos de segurança, a fim de relacionar a repressão do Estado à excessiva violência como uma forma de governamentalidade. Com isso, explicar como a repressão da polícia, de outras instituições do Estado e de determinados veículos de comunicação, criminalizaram as Jornadas de Junho de 2013 por meio da violência física, do encarceramento, uma crescente legislação penal e discurso, alcançando inclusive a subjetividade da opinião pública acerca da prática das ações diretas pelos manifestantes. E no quarto e último capítulo, o que se propôs foi fazer uma abordagem sobre as manifestações de junho e julho de 2013, na região Metropolitana de Vitória, e verificar como esses protestos foram criminalizados, principalmente, a partir das relações institucionais do Governo Capixaba.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectConfronto políticopt_BR
dc.subjectRepressãopt_BR
dc.subjectCriminalizaçãopt_BR
dc.subjectPolíciapt_BR
dc.subjectTecnologia de poderpt_BR
dc.subjectMecanismo de poderpt_BR
dc.subjectGovernamentalidadept_BR
dc.subjectMecanismo disciplinarpt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICApt_BR
dc.titleRepressão e criminalização das jornadas de junho de 2013 em Vitória: uma governamentabilidade de Estadopt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoThis paper analyzes how the repression of demonstrations in Brazil, from June 2013, was able to criminalize such protests. And more specifically, how was the criminalization of demonstrations in the capital of the state of Espirito Santo, during the period of June and July 2013, which became known as Days of June 2013. In this way, working the issue of confrontation political, repression, technologies and mechanisms of power, governmentality the state and its disciplinary mechanisms as a way to demonstrate the development of the criminalization of demonstrations process. To develop this analysis initially sought to describe the protests in Brazil and in the metropolitan area of Vitória, capital of Espírito Santo, during the said period. In the second chapter, theoretical questions about the political confrontation were discussed, trying to demonstrate how the protests cycles arise within the context of the emergence of social movements. However, with no claim to enter the discussion on the formation of a social movement itself. In this sense, the theoretical issues raised about the political confrontation refer in particular to the direct actions in order to understand this type of protest actions as a tactic Black Bloc, who rose to prominence in the media across the country as protagonists of the clashes of police troops and the depredations committed during the protests. Often referred to as "vandals" by the corporate media. The third chapter will introduce the theoretical issues relating to repression, technologies and mechanisms of power, governmentality the state and the safety features in order to relate the state repression of excessive violence as a form of governmentality. With this, explain how the police repression, other state institutions and of certain media, criminalized the Days June 2013 through physical violence, imprisonment, a growing criminal law and speech, including reaching the subjectivity of public opinion about the practice of direct actions by the demonstrators. On the fourth and final chapter, which was proposed was to make an approach to the events of June and July 2013, in the metropolitan region of Victoria, and see how these protests have been criminalized, mainly from institutional relations Capixaba Government.pt_BR
Aparece nas coleções:Sociologia Política (Dissertações)

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