Please use this identifier to cite or link to this item:
https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/796
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor | Garbin, Mário Luis | - |
dc.contributor.author | Silva, Karina Ferreira Santos | - |
dc.date.accessioned | 2021-05-27T20:15:32Z | - |
dc.date.available | 2021-05-27T20:15:32Z | - |
dc.date.issued | 2019-02-22 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/796 | - |
dc.description.abstract | Os “enxames”, locais onde indivíduos aparentados coocorrem em pequenas distâncias, constituem um paradoxo para a teoria ecológica já que a exclusão competitiva deve aumentar com a proximidade filogenética das espécies. Como espécies filogeneticamente próximas, organizadas em enxames, se distribuem no espaço ao longo de um gradiente topográfico? Espécies congenéricas segregam entre si no espaço? Um fragmento de Floresta Atlântica, no sudeste brasileiro, no Parque Estadual Mata das Flores. Foi delimitada uma parcela de 750 m por 240 m onde todos os “enxames” foram levantados. As unidades amostrais consistiram áreas circulares com seis metros de diâmetro, na qual a presença de cinco ou mais indivíduos foi registrada. Em seguida, foram classificadas de acordo com o habitat topográfico em: baixada, encosta e topo de morro. Foram construídas duas matrizes: uma de abundância por unidade amostral e outra de coordenadas geográficas por unidade amostral. Análise de Coordenadas Principais foi utilizada para avaliar a distribuição das espécies nos habitats topográficos. Funções de autocorrelação espacial simples e cruzadas foram estimadas para as 10 espécies mais abundantes de Rubiaceae nos enxames e gráficos de bolhas para demonstrar a distribuição da abundância no gradiente estudado. Foram amostradas 546 unidades amostrais, com 12.258 indivíduos distribuídos em 46 espécies. À exceção dos gêneros Palicourea e Psychotria, exclusivos de baixada, os demais dois gêneros se distribuíram nos três habitats topográficos. Todos os pares de espécies, congenéricas ou não, segregaram entre si no espaço em escalas que vão de 10 m a 200 m. Filtragem de habitat topográfico (escalas maiores) e interações negativas (pequenas escalas) parecem ser responsáveis pelos padrões detectados. Sugerimos que a organização dos enxames se dê pela presença de uma única espécie fortemente dominante e muitas outras espécies pouco abundantes nos enxames, congenéricas ou não, o que sugere a presença de alguma diferenciação funcional entre essas espécies dentro dos enxames. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Autocorrelação espacial | pt_BR |
dc.subject | Coexistência de espécies | pt_BR |
dc.subject | Estrutura de comunidades | pt_BR |
dc.subject | Topografia | pt_BR |
dc.subject | Competição | pt_BR |
dc.subject.vocabulary | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS | pt_BR |
dc.subject.vocabulary | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA | pt_BR |
dc.title | O paradoxo dos "enxames": padrões de distribuição espacial e coexistência de espécies aparentadas de plantas | pt_BR |
dc.type | Dissertation | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.description.resumo | The "swarms", places where related individuals co-occur at small distances, constitute a paradox for the ecological theory since the competitive exclusion must increase with the phylogenetic proximity of the species. How do phylogenetically close species, organized in swarms, spread in space along a topographic gradient? Are congeneric species segregating in space? A fragment of the Atlantic Forest in southeastern Brazil at Mata das Flores State Park. A plot of 750 m by 240 m was delineated where all the "swarms" were lifted. The sample units consisted of circular areas with six meters in diameter, in which the presence of five or more individuals was recorded. Then, they were classified according to the topographic habitat in: lowland, hillside and top of hill. Two matrices were constructed: one of abundance per sampling unit and one of geographic coordinates per sampling unit. Principal Coordinate Analysis was used to evaluate the distribution of species in topographic habitats. Simple and cross spatial autocorrelation functions were estimated for the 10 most abundant species of Rubiaceae in the swarms and we used bubble charts to demonstrate the distribution of abundance in the studied gradient. We sampled 546 sample units, with 12,258 individuals distributed in 46 species. With the exception of the genera Palicourea and Psychotria, exclusive of lowland, the other two genera were distributed in the three topographic habitats. All pairs of species, congeneric or not, segregated in space in scales ranging from 10 m to 200 m. Topographic habitat filtering (larger scales) and negative interactions (small scales) appear to be responsible for the detected patterns. We suggest that the organization of the swarms is due to the presence of a single strongly dominant species and many other species that are not abundant in the swarms, congeneric or not, suggesting the presence of some functional differentiation between these species within the swarms. | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertação de Mestrado |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO FINAL DE KARINA FERREIRA SANTOS SILVA 2019.pdf | DISSERTAÇÃO FINAL DE KARINA FERREIRA SANTOS SILVA | 64.87 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.