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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/925
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor | Scherer, Rodrigo | - |
dc.contributor.author | Meireles, Leandra Martins | - |
dc.date.accessioned | 2022-09-19T17:08:14Z | - |
dc.date.available | 2022-09-19T17:08:14Z | - |
dc.date.issued | 2022-05-30 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/925 | - |
dc.description.abstract | A aplicação de pesticidas tornou-se uma prática comum a fim de suprir a necessidade da produção de alimentos em uma sociedade que cresce de forma exponencial. Os riscos da manutenção dessa prática têm sido associado a prejuízos ambientais e a saúde humana. Atualmente pesquisas têm levantado a hipótese de que a aplicação de pesticidas azólicos podem ser responsáveis pelo comprometimento da terapia antifúngica na clínica médica. Considerando que os pesticidas e antifúngicos azólicos possuem semelhança em sua estrutura química e no mecanismo de ação, estudos para investigar o desenvolvimento de resistência cruzada aos atifúngicos azólicos são fundamentais, a fim de identificar o potencial risco da manutenção da aplicação excessiva desses compostos na agricultura. Sendo assim, o estudo proposto avaliou o impacto da exposição de A. fumigatus a pesticidas azólicos e o desenvolvimento de resistência cruzada à antifúngicos azólicos utilizados na clínica médica. A investigação do desenvolvimento de resistência à antifúngicos foi realizada por meio de testes de susceptibilidade in vitro, quantificação de ergosterol e avaliação da atividade de bomba de efluxo. A exposição aos pesticias alterou os valores de concentração inibitória mínima para os antifúngicos e pesticidas azólicos, sendo observado aumento de até 128X para itraconazol, 16X para voriconazol e 64X para posaconazol, até 8X para tebuconazol e 32X para metconazol e difenoconazol, promovendo o desenvolvimento de resistência nas cepas estudadas. O perfil de resistência à antifúngicos foi mantido após o crescimento do fungo na ausência de pesticida. Os níveis de ergosterol após a exposição das cepas não foram alterados quando comparados com o período anterior de exposição aos pesticidas. Esses resultados indicam que após o desenvolvimento da resistência in vitro, a via de produção de ergosterol não está sofrendo interferência da ação dos compostos azólicos. Portanto, esses resultados sugerem que mecanismos de resistência estão ativos nas células fúngicas, contornando o efeito da inibição da enzima lanosterol 14-α-desmetilase. A avaliação da atividade de bomba de efluxo indicou que a exposição promoveu maior atividade das bombas, evidenciando dessa forma, que esse mecanismo é um dos responsáveis pelo desenvolvimento da resistência. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Aspergilose | pt_BR |
dc.subject | Drogas azólicas | pt_BR |
dc.subject | Resistência | pt_BR |
dc.subject | Infecções fúngicas | pt_BR |
dc.subject | Antifúngicos | pt_BR |
dc.subject | Concentração inibitória mínima | pt_BR |
dc.subject.vocabulary | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA | pt_BR |
dc.title | Avaliação in vitro do desenvolvimento de resistência cruzada entre compostos azólicos agrícolas e clínicos em fungos Aspergillus fumigatus | pt_BR |
dc.type | Thesis | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.description.resumo | The application of pesticides has become a common practice to meet the need for food production in a society that grows exponentially. The risks of maintaining this practice have been associated with environmental damage and human health. Currently, research has raised the hypothesis that the application of azole pesticides may be responsible for the impairment of antifungal therapy in the medical clinic. Considering that azole pesticides and antifungals have similarities in their chemical structure and mechanism of action, studies to investigate the development of cross-resistance to azole antifungals are essential to identify the potential risk of maintaining the excessive application of these compounds in agriculture. Therefore, the proposed study evaluated the impact of exposure of A. fumigatus to azole pesticides and the development of cross-resistance to azole antifungals used in clinical medicine. The investigation of the development of resistance was carried out through susceptibility tests, quantification of ergosterol and evaluation of efflux pump activity. Exposure to pesticides altered the minimum inhibitory concentration values for antifungals and azole pesticides, with an increase of up to 128X for itraconazole, 16X for voriconazole and 64X for posaconazole, up to 8X for tebuconazole and 32X for metconazole and difenoconazole, promoting the development of resistance in the studied strains. The resistance profile was maintained after fungus growth in the absence of pesticides. Ergosterol levels after exposure were not altered when compared to the previous period of exposure to pesticides. These results indicate that after the development of resistance, the ergosterol production pathway is not suffering interference from the action of azole compounds. Therefore, these results suggest that resistance mechanisms are active in fungal cells, circumventing the effect of inhibition of the enzyme lanosterol 14-α-demethylase. The evaluation of the efflux pump activity indicated that the exposure promoted greater pump activity, thus showing that this mechanism is one of those responsible for the development of resistance. | pt_BR |
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