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Título: Distribuição espaço-temporal de uma assembleia de anfíbios anuros na Mata Atlântica e descrição de espécie nova
Autor(es): Mônico, Alexander Tamanini
Orientador(es): Carvalho, Rute Beatriz Garcia Clemente
Palavras-chave: Anura - Diversidade - Espécie bromelígena - Sítio de oviposição - Sítio de vocalização
Data do documento: 16-Fev-2017
Resumo: Estudos envolvendo ocupação de habitats e temporalidade pelos anfíbios contribuem na compreensão das respostas desses organismos frente às mudanças nas condições ambientais. O objetivo do capítulo 1 foi identificar os padrões de distribuição espaço-temporal da assembleia de anuros da Reserva Biológica Augusto Ruschi, no município de Santa Teresa, região montanhosa do Espírito Santo, sudeste do Brasil. As amostragens foram desenvolvidas entre julho de 2015 e junho de 2016, com duração de três noites e um dia por expedição mensal. As espécies foram identificadas através do registro visual e acústico, para determinação da temporada reprodutiva e ocupação de substratos utilizados para vocalização e oviposição. Foram registradas 66 espécies de anuros, distribuídas em 12 famílias. O sítio de vocalização mais utilizado foi a vegetação arbustiva próximo a corpo d’água no interior de mata e a maioria das espécies depositam seus ovos diretamente em poças permanentes. Foram registradas 58 espécies em atividade vocal, sendo que a maioria perdurou por menos que três meses, diferente do padrão apontado para a região tropical. A atividade dos anuros esteve associada ao período quente e de maior umidade relativa do ar (meses de setembro a março). Outros autores evidenciaram padrões semelhantes de atividade reprodutiva ao registrado no presente trabalho em áreas de Mata Atlântica. No capítulo 2, descrevemos uma nova espécie de gênero Phyllodytes para o estado do Espírito Santo, sudeste do Brasil. A nova espécie habita bromélias em um afloramento rochoso no município de Santa Teresa, 930 m acima do nível do mar. Phyllodytes gravathae sp. nov. difere de seus congêneres por características quantitativas e qualitativas. A análise de componentes principais demonstra que a nova espécie é morfologicamente distinta, além disso, o alto nível de divergência genética e isolamento geográfico justificam o novo status de espécie.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/605
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