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Title: Estrutura vegetal e biomonitoramento do manguezal na Estação Ecológica Municipal Ilha do Lameirão - Vitória - ES
Authors: Barbirato, Juliano de Oliveira
metadata.dc.contributor: Dobbss, Leonardo Barros
Keywords: Mangue - Qualidade ambiental - Análises químicas - Análises microbiológicas
Issue Date: 11-Aug-2012
Abstract: Os manguezais apesar de serem enquadrados como área de preservação permanente e visto como um berçário natural vem sofrendo tensões antrópicas constantemente, o que tem gerado o declínio deste sistema importante. Com isso, surge a necessidade de estudar os manguezais, buscando investigar as características ambientais deste ecossistema e apontar possíveis fatores que tem contribuído com este declínio e suas causas. Assim, a presente dissertação teve como principal objetivo avaliar a qualidade ambiental em diferentes áreas do Manguezal da Estação Ecológica Ilha do Lameirão (EEMIL) através da caracterização da estrutura de sua vegetação e seu biomonitoramento. Foram realizadas análises da estrutura vegetal em 8 (oito) parcelas, além de análises físicas e químicas dos sedimentos e de parâmetros físicos e microbiológicos da água intersticial e dos sedimentos do manguezal em 10 (dez) pontos, distribuídos nas duas áreas estudadas com diferentes níveis de conservação (Canal dos Escravos e Maria Ortiz) entre março de 2010 e janeiro de 2012. Com relação às características da estrutura da vegetação, em geral, a média de altura e diâmetro na altura do peito foram maiores na área do Canal dos Escravos que em Maria Ortiz com predominância das espécies de Rhizophora mangle e Laguncularia racemosa em ambas as áreas. Em todas as parcelas avaliadas em Maria Ortiz observou-se um grande número de indivíduos mortos, além da presença de grande quantidade de algas, ainda não identificadas, sobre os pneumatóforos. Com relação às análises físicas e granulométricas, existe a predominância da fração areia na área de Maria Ortiz, e predominância de silte no Canal dos Escravos. Os cátions trocáveis (Ca, Mg, Na e K) e P variaram bastante entre as áreas. As análises microbiológicas mostraram que na região de Maria Ortiz em todas as estações do ano, em pelo menos algum ponto, foram obtidos valores de coliformes totais e termotolerantes acima do permitido pela resolução CONAMA 357/05, enquadrando-se como classe 2, e no Canal dos Escravos como classe 1. Além disso, vale ressaltar que a presença de coliformes em grande quantidade como visto em Maria Ortiz é prova de contribuição humana para o declínio do manguezal, acarretando também em efeitos negativos à saúde pública, já que esses coliformes são causadores de doenças. Os valores de pH variou entre 6,4 e 11,5, e oxigênio dissolvido entre 0 e 4,95 mg/L na área de Maria Ortiz e o pH esteve entre 6,4 e 9,0; oxigênio dissolvido entre 0,98 e 11,5 mg/L na área do Canal dos Escravos. Os indicadores microbiológicos avaliados indicaram variações ambientais nas áreas estudadas e os parâmetros físicos e químicos ambientais mostraram que mais especificamente o pH, a salinidade e a temperatura influenciaram direta e/ou indiretamente na qualidade ambiental das áreas estudadas. Esta pesquisa poderá servir como orientação para mitigar os efeitos negativos que o ambiente em estudo vem sofrendo, levando em conta também os seus possíveis efeitos nos vegetais existentes no ecossistema, servindo como objeto de futuros planejamentos e gestões ambientais.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/673
Appears in Collections:Ecologia de Ecossistemas (Dissertações)

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