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Título: Estudo da composição química e do potencial bioativo de geoprópolis e da própolis de abelhas sem ferrão nativas do Espírito Santo
Autor(es): Bergamini, Ariane Pinheiro Cruz
Orientador(es): Fronza, Marcio
Palavras-chave: Abelha sem ferrão - Própolis - Geoprópolis - Antioxidante - Anti-inflamatório - Antifúngico
Data do documento: 29-Jun-2023
Resumo: A própolis e geoprópolis são produtos derivados da resina vegetal e secreção salivar de abelhas sem ferrão. São usados na medicina popular devido aos seus componentes bioativos. No entanto, registros científicos que comprovem tais atividades de espécies ocorrentes no Espírito Santo – Brasil ainda são escassos. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição química e as atividades biológicas da geoprópolis e própolis de cinco espécies de abelhas sem ferrão durante as estações seca e chuvosa. A caracterização físico-química foi realizada por análise de polifenóis totais, flavonoides, taninos e por espectrometria de massas por ressonância ciclotron de íons com transformada de Fourrier acoplada à ionização por eletrospray. A atividade antioxidante foi investigada pelos métodos de sequestro dos radicais DPPH e ABTS. Testes in vitro foram realizados para avaliar a produção de óxido nítrico, superóxido, citocina TNF e determinar as atividades fungistatica, fungicida e citotóxica. Os resultados obtidos revelaram altos teores de fenólicos totais e flavonóides, uma promissora atividade antioxidante, anti-inflamatória e antifúngica. Os extratos apresentaram diferenças, quanto a composição e atividade biológica, entre as espécies e sazonalidade. Particularmente, o extrato de geoprópolis de M. bicolor e M. capixaba, coletados durante a estação seca, exibiram as maiores atividades antioxidantes e anti-inflamatórias, respectivamente. Especificamente, o extrato de própolis de T. clavipes coletado na estação chuvosa apresentou melhor atividade antifúngica quando comparado as demais espécies e estação. Os resultados sugerem que as própolis e geoprópolis de abelhas sem ferrão do Espírito Santo possuem potencial terapêutico devido à sua composição química e atividades biológicas. No entanto, são necessários mais estudos para aprofundar o conhecimento sobre esses produtos naturais e seu uso na medicina popular. A sazonalidade e a variação entre as espécies evidenciam a importância de considerar fatores ambientais e genéticos na obtenção desses produtos de qualidade. Essas descobertas contribuem para a valorização e conservação das abelhas sem ferrão, bem como para a busca de novas terapias baseadas em produtos naturais.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1000
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