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dc.contributorMozine, Augusto Cesar Salomão-
dc.contributor.authorFaé, Pedro-
dc.date.accessioned2024-03-11T15:27:53Z-
dc.date.available2024-03-11T15:27:53Z-
dc.date.issued2023-08-28-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1031-
dc.description.abstractO presente trabalho buscou compreender, através das medidas anunciadas pelo Centro Nacional de Estratégia e Cooperação Internacional para Mudanças Climáticas da China, a racionalidade do Governo Chinês em relação ao combate às mudanças climáticas. Partindo da perspectiva Foucaultiana acerca da governamentalidade, e das contribuições de Mallete a essa teoria, é possível verificar a existência de interesses orientadores das medidas adotadas pelo Governo Chinês que não trazem como prioridade a questão climática, tratando-se de medidas paliativas conforme a crítica trazida por Marzocca ao tema da ecologia. Ao estender essa análise para os impactos dessas medidas no parque industrial chinês, e os efeitos colaterais dessa política pautada no desenvolvimento sustentável ao ecossistema, é possível distinguir uma priorização dos interesses econômicos, caracterizando o que Leff denominou como processo de hipereconomização. A partir da análise do conteúdo das publicações noticiadas pelo Centro Nacional de Estratégia e Cooperação Internacional para Mudanças Climáticas da China em seu site desde 2015 até o ano de 2023, quando a China participou do Acordo de Paris, até o ano de 2023 e do levantamento da recorrência de palavras chaves nessas mesmas publicações, foi possível perceber que as medidas de combate a crise climática implementadas pela China desde então se concentraram na mudança de sua matriz energética para modelos aceitáveis pela comunidade internacional que aderiu ao Acordo de Paris, ainda que essas novas matrizes contribuam para o agravamento dessa crise. Diante desse quadro, foi possível compreender que, apesar da crise climática já em curso e denunciada nas Conferências do Clima, o Governo Chinês, desde 2015, vem investindo na diversificação da sua matriz energética para sustentar o seu parque industrial sem que essa diversificação tenha como prioridade o combate a crise climática, mas sim uma demanda da comunidade internacional quanto a forma sustentável de se desenvolver.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectClimapt_BR
dc.subjectSustentávelpt_BR
dc.subjectCrisept_BR
dc.subjectChinapt_BR
dc.subjectEcologiapt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::OUTROS::CIENCIAS SOCIAISpt_BR
dc.titleA racionalidade do governo chinês nas medidas anunciadas por seu Centro Nacional de Estratégia e Cooperação Internacional para mudanças climáticas a partir do acordo de Parispt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoThe present work sought to understand, through the measures announced by the National Center for Strategy and International Cooperation for Climate Change in China, the rationality of the Chinese Government in relation to the fight against climate change. Starting from the Foucaultian perspective on governmentality, and Mallete's contributions to this theory, it is possible to verify the existence of guiding interests of the measures adopted by the Chinese Government that do not prioritize the climate issue, being palliative measures according to the criticism brought by Marzocca to the theme of ecology. By extending this analysis to the impacts of these measures on the Chinese industrial park, and the side effects of this policy based on sustainable development for the ecosystem, it is possible to research a prioritization of biological interests, characterizing what Leff called the process of hypereconomization. From the analysis of the content of publications reported by the National Center for Strategy and International Cooperation for Climate Change of China on its website from 2015 to the year 2023, when China participated in the Paris Agreement, until the year 2023 and the survey from the recurrence of key words from these same publications, it was possible to perceive that the measures to combat the ecological crisis coexisted by China since then focused on changing its energy matrix to models acceptable by the international community that adhered to the Paris Agreement, even though these new matrices contributed to the worsening of this crisis. In view of this situation, it was possible to understand that, despite the climate crisis already underway and denounced at the Climate Conferences, the Chinese Government, since 2015, has been investing in the diversification of its energy matrix to sustain its industrial park without this diversification having the fight against the climate crisis is a priority, but rather a demand from the international community regarding a sustainable way of developing.pt_BR
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