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Título : A racionalidade do governo chinês nas medidas anunciadas por seu Centro Nacional de Estratégia e Cooperação Internacional para mudanças climáticas a partir do acordo de Paris
Autor : Faé, Pedro
metadata.dc.contributor: Mozine, Augusto Cesar Salomão
Palabras clave : Clima - Sustentável - Crise - China - Ecologia
Fecha de publicación : 28-ago-2023
Resumen : O presente trabalho buscou compreender, através das medidas anunciadas pelo Centro Nacional de Estratégia e Cooperação Internacional para Mudanças Climáticas da China, a racionalidade do Governo Chinês em relação ao combate às mudanças climáticas. Partindo da perspectiva Foucaultiana acerca da governamentalidade, e das contribuições de Mallete a essa teoria, é possível verificar a existência de interesses orientadores das medidas adotadas pelo Governo Chinês que não trazem como prioridade a questão climática, tratando-se de medidas paliativas conforme a crítica trazida por Marzocca ao tema da ecologia. Ao estender essa análise para os impactos dessas medidas no parque industrial chinês, e os efeitos colaterais dessa política pautada no desenvolvimento sustentável ao ecossistema, é possível distinguir uma priorização dos interesses econômicos, caracterizando o que Leff denominou como processo de hipereconomização. A partir da análise do conteúdo das publicações noticiadas pelo Centro Nacional de Estratégia e Cooperação Internacional para Mudanças Climáticas da China em seu site desde 2015 até o ano de 2023, quando a China participou do Acordo de Paris, até o ano de 2023 e do levantamento da recorrência de palavras chaves nessas mesmas publicações, foi possível perceber que as medidas de combate a crise climática implementadas pela China desde então se concentraram na mudança de sua matriz energética para modelos aceitáveis pela comunidade internacional que aderiu ao Acordo de Paris, ainda que essas novas matrizes contribuam para o agravamento dessa crise. Diante desse quadro, foi possível compreender que, apesar da crise climática já em curso e denunciada nas Conferências do Clima, o Governo Chinês, desde 2015, vem investindo na diversificação da sua matriz energética para sustentar o seu parque industrial sem que essa diversificação tenha como prioridade o combate a crise climática, mas sim uma demanda da comunidade internacional quanto a forma sustentável de se desenvolver.
URI : https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1031
Aparece en las colecciones: Dissertação de Mestrado

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