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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1255
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor | Pagel, Érica Coelho | - |
dc.contributor.author | Schroeffer, Karla Gonçalves | - |
dc.date.accessioned | 2024-07-23T20:04:04Z | - |
dc.date.available | 2024-07-23T20:04:04Z | - |
dc.date.issued | 2024-02-27 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1255 | - |
dc.description.abstract | A arquitetura dos edifícios de saúde evoluiu com o objetivo de minimizar a proliferação de doenças e, consequentemente, buscar uma boa Qualidade do Ar Interior (QAI) para esses ambientes. Muitas pesquisas estudam a QAI e suas consequências para os pacientes, mas a percepção e o bem-estar em relação a essa temática, dos indivíduos que cuidam desses, raramente são contemplados nesses trabalhos. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar a relação da arquitetura — principalmente dos sistemas de ventilação e da funcionalidade dos ambientes — de um Pronto Atendimento (PA), localizado na Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), com a Qualidade do Ar Interior dessa edificação e seu impacto no trabalhador da saúde. A metodologia do trabalho foi composta por levantamentos físicos do local, registros das atividades laborais, análise de poluentes — bioaerossóis (fungos e bactérias) e material particulado (MP1, MP2,5, MP10 e PTS) — e aplicação de um questionário de percepção ambiental. Além disso, foram monitoradas a temperatura do ar, a umidade relativa do ar e as concentrações de CO2. Os resultados mostraram que a atividade humana, tanto interior quanto exterior aos ambientes avaliados, assim como a ventilação por ar-condicionado tipo split e a ventilação natural, podem ter influenciado no aumento das concentrações de CO2, bem como nas de MP. A razão média I/E da edificação para MP2,5 foi de 1,02 e para o MP10 foi de 0,78; para fungos foi de 0,61; e para bactérias foi de 1,60. As proporções maiores do que 1 da razão I/E indicaram que pode haver fontes internas de contribuição para a elevação do MP2,5 e bactérias transportadas pelo ar no PA. A recepção foi o ambiente que apresentou resultados expressivos em relação à razão I/E tanto para MP (MP2,5 e MP10) quanto para microbiológico (fungos e bactérias), indicando forte relação com a presença da ventilação natural nesse espaço e, consequentemente, influência do meio externo na concentração de poluentes. Dessa forma, a recepção apresentou médias significativas de exposições ao fungo (10512,49 (UFC/m³).h), às bactérias (15608,12(UFC/m³).h), ao MP2,5 (234,88 (µg/m3).h) e ao MP10 (456,27 (µg/m3 ).h). A avaliação dos questionários indicou que os ocupantes são os que melhor descrevem o clima interno e indicam os principais problemas de QAI. Essa ferramenta conseguiu traçar um panorama inicial da QAI da edificação e seus efeitos no bem-estar dos trabalhadores da saúde que permanecem nos ambientes do PA. Por fim, este trabalho pretende contribuir nas discussões sobre os limites de exposições a contaminantes aéreos em estabelecimentos de saúde, sugerindo que a classificação apenas pelo contato ou não com o paciente não é a melhor ou a única forma de apontar o risco biológico. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Arquitetura hospitalar | pt_BR |
dc.subject | Pronto atendimento | pt_BR |
dc.subject | Qualidade do ar interior | pt_BR |
dc.subject | Exposição | pt_BR |
dc.subject | Trabalhador da saúde | pt_BR |
dc.subject.vocabulary | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS | pt_BR |
dc.subject.vocabulary | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO | pt_BR |
dc.title | Arquitetura e o bem-estar do trabalhador da saúde: análise da qualidade do ar interior em um pronto atendimento | pt_BR |
dc.type | Dissertation | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.description.resumo | The architecture of healthcare buildings has evolved with the aim of minimizing the proliferation of diseases and, consequently, seeking good Indoor Air Quality (IAQ) for these environments. Much research studies IAQ and its consequences for patients, but the perception and well-being regarding this topic, of the individuals who care for them, are rarely considered in these studies. Thus, the objective of this work was to analyze the relationship between the architecture — mainly the ventilation systems and the functionality of the environments — of an Emergency Room (ER), located in the Metropolitan Region of Greater Vitória (MRGV), with the Indoor Air Quality of this building and its impact on healthcare workers. The work methodology consisted of physical surveys of the site, records of work activities, analysis of pollutants —bioaerosols (fungi and bacteria) and particulate matter (PM1, PM2.5, PM10 and PTS) —and application of an environmental perception questionnaire. In addition, air temperature, relative humidity and CO2 concentrations were monitored. The results showed that human activity, both inside and outside the evaluated environments, as well as split air conditioning ventilation and natural ventilation, may have influenced the increase in CO2 concentrations, as well as PM. The average building I/E ratio for PM2.5 was 1.02 and for PM10 it was 0.78; for fungi it was 0.61; and for bacteria it was 1.60. Ratios greater than 1 of the I/E ratio indicated that there may be internal sources contributing to the elevation of PM2.5 and airborne bacteria in ER. The reception was the environment that presented significant results in relation to the I/E ratio for both PM (PM2.5 and PM10) and microbiological (fungi and bacteria), indicating a strong relationship with the presence of natural ventilation in this space and, consequently, influence of the external environment on the concentration of pollutants. Thus, the reception showed significant averages of exposure to the fungus (10512.49 (CFU/m³).h), to bacteria (15608.12 (CFU/m³).h), to PM2.5 (234.88 (µg/m3 ).h) and PM10(456.27 (µg/m3).h). The evaluation of the questionnaires indicated that the occupants are the ones who best describe the internal climate and indicate the main IAQ problems. This tool was able to draw an initial overview of the building's IAQ and its effects on the well-being of health workers who remain in the PA environments. Finally, this work aims to contribute to discussions about the limits of exposure to airborne contaminants in healthcare establishments, suggesting that classification solely based on contact or not with the patient is not the best or the only way to identify biological risk. | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertação de Mestrado |
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