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Título : Arquitetura e o bem-estar do trabalhador da saúde: análise da qualidade do ar interior em um pronto atendimento
Autor : Schroeffer, Karla Gonçalves
metadata.dc.contributor: Pagel, Érica Coelho
Palabras clave : Arquitetura hospitalar - Pronto atendimento - Qualidade do ar interior - Exposição - Trabalhador da saúde
Fecha de publicación : 27-feb-2024
Resumen : A arquitetura dos edifícios de saúde evoluiu com o objetivo de minimizar a proliferação de doenças e, consequentemente, buscar uma boa Qualidade do Ar Interior (QAI) para esses ambientes. Muitas pesquisas estudam a QAI e suas consequências para os pacientes, mas a percepção e o bem-estar em relação a essa temática, dos indivíduos que cuidam desses, raramente são contemplados nesses trabalhos. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar a relação da arquitetura — principalmente dos sistemas de ventilação e da funcionalidade dos ambientes — de um Pronto Atendimento (PA), localizado na Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), com a Qualidade do Ar Interior dessa edificação e seu impacto no trabalhador da saúde. A metodologia do trabalho foi composta por levantamentos físicos do local, registros das atividades laborais, análise de poluentes — bioaerossóis (fungos e bactérias) e material particulado (MP1, MP2,5, MP10 e PTS) — e aplicação de um questionário de percepção ambiental. Além disso, foram monitoradas a temperatura do ar, a umidade relativa do ar e as concentrações de CO2. Os resultados mostraram que a atividade humana, tanto interior quanto exterior aos ambientes avaliados, assim como a ventilação por ar-condicionado tipo split e a ventilação natural, podem ter influenciado no aumento das concentrações de CO2, bem como nas de MP. A razão média I/E da edificação para MP2,5 foi de 1,02 e para o MP10 foi de 0,78; para fungos foi de 0,61; e para bactérias foi de 1,60. As proporções maiores do que 1 da razão I/E indicaram que pode haver fontes internas de contribuição para a elevação do MP2,5 e bactérias transportadas pelo ar no PA. A recepção foi o ambiente que apresentou resultados expressivos em relação à razão I/E tanto para MP (MP2,5 e MP10) quanto para microbiológico (fungos e bactérias), indicando forte relação com a presença da ventilação natural nesse espaço e, consequentemente, influência do meio externo na concentração de poluentes. Dessa forma, a recepção apresentou médias significativas de exposições ao fungo (10512,49 (UFC/m³).h), às bactérias (15608,12(UFC/m³).h), ao MP2,5 (234,88 (µg/m3).h) e ao MP10 (456,27 (µg/m3 ).h). A avaliação dos questionários indicou que os ocupantes são os que melhor descrevem o clima interno e indicam os principais problemas de QAI. Essa ferramenta conseguiu traçar um panorama inicial da QAI da edificação e seus efeitos no bem-estar dos trabalhadores da saúde que permanecem nos ambientes do PA. Por fim, este trabalho pretende contribuir nas discussões sobre os limites de exposições a contaminantes aéreos em estabelecimentos de saúde, sugerindo que a classificação apenas pelo contato ou não com o paciente não é a melhor ou a única forma de apontar o risco biológico.
URI : https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/1255
Aparece en las colecciones: Dissertação de Mestrado

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