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Título: Efeitos do kefir no barorreflexo de ratos espontaneamente hipertensos
Autor(es): Duemke, Lícia Baião
Orientador(es): Vasquez, Elisardo Corral
Palavras-chave: Hipertensão arterial - Kefir - Barorreflexo - Pressão arterial - Frequência cardíaca - Ratos espontaneamente hipertensos
Data do documento: 3-Nov-2016
Resumo: Sabe-se que vários probióticos, dentre os quais o Kefir, apresentam efeitos benéficos nos níveis altos de pressão arterial. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação do tratamento crônico do Kefir sobre o barorreflexo em ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Ratos Wistar e SHR machos adultos foram divididos em três grupos –Wistar, SHR e SHR-Kefir– tratados por 60 dias com Kefir (0,3ml/100g) via gavagem. Os níveis basais de pressão arterial e frequência cardíaca foram avaliados no animal não anestesiado, 24 a 48 horas após a implantação de cateteres na artéria femoral e veia femoral. O ganho (ou sensibilidade) do barorreflexo foi avaliado nos animais acordados por meio de aumentos ou diminuições da pressão arterial, através de injeções in bolus de fenilefrina e nitroprussiato de sódio. As alterações de frequência cardíaca em função das alterações de pressão arterial foram analisadas por tratamento matemático, resultado em sigmoides ajustadas, denominadas barocurvas. Os valores basais pressão arterial e frequência cardíaca foram significativamente maiores no grupo SHR (168±7 mmHg e 330±10 bpm) do que nos ratos Wistar (102±6 mmHg e 287±10 bpm). Kefir atenuou significativamente esses valores do SHR (152±9 mmHg e 310±11 bpm). A análise das barocurvas mostrou uma significante diminuição da sensibilidade do barorreflexo no grupo SHR (-3,6±0,3 bpm/mmHg), quando comparado com os ratos normotensos Wistar (-6,0±0,4 bpm/mmHg). Por outro lado, o tratamento dos SHR com Kefir durante 60 dias melhorou, mas não reverteu completamente o ganho do barorreflexo (-4,1±0,3 bpm/mmHg). Isto é, tanto a taquicardia como a bradicardia reflexas foram mais intensas em resposta às alterações pressóricas induzidas pelas drogas vasoativas. Estes dados, explicitados no corpo da dissertação de mestrado, nos levam a concluir que o tratamento de SHR por 60 dias resulta numa atenuação do prejuízo do barorreflexo observado neste modelo. Não foi possível, no entanto saber se o prejuízo do barorreflexo é causa ou consequência da atenuação significante da pressão arterial e frequência cardíaca basais.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/206
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