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Título: Primeiro relato da biossíntese extracelular de nanopartículas de prata do fungo nematófago Duddingtonia flagrans
Autor(es): Silva, Laryssa Pinheiro Costa
Orientador(es): Braga, Fabio Ribeiro
Palavras-chave: Nanoparticulas - Fungos nematófagos - Biossíntese - Terapia coadjuvante
Data do documento: 20-Fev-2017
Resumo: A biossíntese de nanopartículas metálicas, utilizando sistemas biológicos como fungos, tem evoluido para se tornar uma importante área da nanobiotecnologia. Neste estudo, relatamos pela primeira vez a síntese extracelular de nanopartículas de prata (AgNP’s) altamente estáveis utilizando o fungo nematófago Duddingtonia flagrans (AC001). O fungo foi cultivado em um meio líquido pobre em nutrientes e enriquecido com uma fonte natural de quitina e incubado a 25 °C durante 10 dias sob agitação orbital (120 rpm). O filtrado isento de células fungicas foi utilizado para sintetizar as AgNP’s na presença de uma solução de AgNO3 1 mM. A formação e estabilidade das nanopartículas foram analisadas a partir dos estudos de espectroscopia UV-Visível e espalhamento de luz dinâmico (DLS). Para obter medidas quantitativas das partículas, distribuição de tamanhos e morfologia das AgNP’s, imagens por microscopia eletrônica de transmissão (MET) foram realizadas. O método de Bradford e técnicas espectroscópicas (UV-Visível, Infavermelho acoplada de Fourier - FTIR, espalhamento Raman) foram aplicadas para entender quais moléculas estariam envolvidas na formação destas nanopartículas. Os resultados obtidos indicaram que as AgNP’s biossintetizadas são estáveis e principalmente de forma esférica. O tamanho das AgNP’s foi afetado pela concentração do filtrado fúngico utilizado na síntese coloidal, sendo a solução menos concentrada do filtrado (1:100) com maior quantidade de partículas menores. Além disso, observou-se que possivelmente a quitinase estaria envolvida no processo de formação e estabilização das AgNP’s através do revestimento das partículas. Os nanomateriais sintetizados neste trabalho são candidatos promissores para aplicações terapêuticas, tais como no combate a helmintos parasitos gastrintestinais nocivos à saúde humana e animal, uma vez que as AgNP’s biossintetizadas e funcionalizadas apresentaram boa estabilidade e alto rendimento. AgNP’s podem apresentar propriedades antibacterianas, antifúngicas, antivirais, anti-inflamatórias e anti-câncer; sendo portanto uma estratégia promissora para o aplicações terapêuticas o que potencializa novos delineamentos experimentais utilizando o fungo D. flagrans para a síntese destas nanopartículas.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/207
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