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dc.contributorAndrade, Tadeu Uggere de-
dc.contributor.authorBarbosa, Nara Carolina Mateus Rabello-
dc.date.accessioned2020-10-02T13:40:49Z-
dc.date.available2020-10-02T13:40:49Z-
dc.date.issued2015-06-26-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/225-
dc.description.abstractDiversos trabalhos têm abordado a ação dos hormônios sobre a audição. Enquanto o estrogênio age de forma otoprotetora sobre estruturas da cóclea como ganglio espiral, células ciliadas e estria vascular, o papel da testosterona sobre a audição não é tão claro. Depois de pesquisas mostrando respostas nas emissões otoacústicas melhores nos recém nascidos do sexo feminino do que os do sexo masculino, outros trabalhos avaliando a ação da testosterona sobre a audição puderam demonstrar que a exposição no período pré-natal a níveis elevados desse hormônio implica em redução das respostas das emissões otoacústicas. Alguns associando a testosterona à audição utilizam exames objetivos e outros, realizam essa associação apenas por meio da audiometria de altas frequências - subjetivo. Dessa forma, torna-se importante que a correlação entre a testosterona e a audição seja realizada tanto por exames objetivos quanto por subjetivos, os quais possibilitem não só detectar a alteração auditiva, mas também traçar o perfil audiológico desses sujeitos. Objetivo: O trabalho teve como objetivo traçar o perfil audiológico de homens saudáveis de 40 a 55 anos e correlacionar as alterações observadas com os valores sanguíneos da testosterona. Metodologia: O estudo transversal envolveu a seleção de 51 homens entre 40 e 55 anos, sem queixas auditivas, que obedeceram aos critérios de exclusão. Os voluntários foram submetidos à afereição da pressão arterial, à coleta de sangue e à avaliação audiológica completa (imitanciometria, audiometria tonal extendida para altas frequências, audiometria vocal, emissões otoacústicas evocadas transientes – EOAt - e potencial evocado auditivo de tronco encefálico - PEATE). Em seguida, os valores da testosterona foram correlacionados com os resultados de cada exame auditivo. Para análise da audiometria tonal as frequências de 0,25KHz a 16KHz foram divididas em três intervalos. Quando verificada a presença de alteração, o grupo dos indivíduos com alteração (A) foi separado dos indivíduos sem alteração – normais (N), permitindo assim, a análise entre os dois grupos e sua correlação com os níveis da testosterona. O estudo foi previamente submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Vila Velha. Todos os voluntários assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram expressos como a média mais ou menos o erro padrão da média (E.P.M.). Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para análise da normalidade dos dados. Para a análise de variância, aplicou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis seguido do teste U de Mann-Whitney. E a correlação entre as variáveis foi feita por meio do teste de correlação de Spearman. Aceitou-se como nível de significância 5% (P<0,05). Resultados: 49 voluntários realizaram a coleta de sangue, a aferição da pressão arterial e todos os exames audiológicos. A idade média dos voluntários foi de 47,5±0,7 anos. A média da pressão arterial sistólica encontrada encontra-se dentro dos parâmetros da normalidade. Não houve correlação entre testosterona e a pressão arterial quando realizada a análise entre grupo N e A. A imitanciometria mostrou valores normais bilateral, compatível com integridade de orelha média em ambas orelhas. Na audiometria vocal os voluntários apresentaram limiar de reconhecimento de fala também nos parâmetros da normalidade. Na audiometria tonal foi observada correlação negativa entre a testosterona e os limiares auditivos nos intervalos 01, 02 e 03 da orelha direita e nos intervalos 02 e 03 da orelha esquerda (P<0,05). Nos intervalos 02 e 03 de ambas orelhas foi encontrado P<0,05 na correlação dos limiares alterados com os valores aumentados da testosterona. Observou-se portanto, a correlação significativa entre os valores aumentados da testosterona e a perda auditiva em altas frequências. Verificou-se ainda correlação significativa entre testosterona e as amplitudes das emissões do lado direito e o aumento da latência da onda V bilateral com correlação com a testosterona também do lado direito. Contudo, esse aumento não ultrapassa o valor de 6,3ms, caracterizando portanto a perda auditiva sensorionaural. Conclusão: Observou-se a correlação entre a testosterona o perfil audiológico, representado por uma perda sensorioneural em altas frequencias, de homens saudáveis. A ação deletéria sobre a audição foi observada principalmente em altas frequências estando as dosagens da testosterona ainda normais. O estudo sugere portanto que níveis elevados da testosterona podem oocasionar lesões nas estruturas do órgão de Corti da cóclea, levando à piora dos limiares auditivos, verificados primeiramente nas altas frequências.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES)pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTestosteronapt_BR
dc.subjectAudiometriapt_BR
dc.subjectPerda auditivapt_BR
dc.subjectAltas frequênciaspt_BR
dc.subjectEmissões otoacústicaspt_BR
dc.subjectPotencial evocado auditivopt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApt_BR
dc.titleTestosterona e avaliação audiológica em homens de 40 a 55 anospt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoSeveral studies have addressed the action of hormones on the hearing. While estrogen acts otoprotective form of cochlear structures like spiral ganglion, hair cells and vascular groove, the role of testosterone on the hearing it is not so clear. After research showing answers in the best otoacoustic emissions in newborn female than male, other studies evaluating the action of testosterone on the hearing showed that exposure in the prenatal period high levels of this hormone imply decreased response of otoacoustic emissions. Other studies linking testosterone to hearing using objective tests and others establish this association only through high-frequency audiometry - subjective. Thus, it is important that the correlation being testosterone and the hearing shall be held either by objective tests as a subjective, which allow not only detect hearing impairment, but also to draw the audiological profile of these subjects. Objective: The study aimed to trace the audiological profile of healthy males 40-55 years and to correlate the changes observed with blood levels of testosterone. Methodology: The cross-sectional study involved selecting 51 men between 40 and 55 years without hearing complaints that met the exclusion criteria. The volunteers underwent blood pressure, blood collection and complete audiological assessment (tympanometry, tone audiometry extended to high frequencies, speech audiometry, transient evoked otoacoustic emissions - EOAt - and evoked auditory brainstem response - ABR). Then, the values of testosterone were correlated with the results of each hearing test. For analysis of audiometry frequencies of 16KHz to 0,25KHz they were divided into three intervals. When verified the presence of change, the group of individuals with change (A) was separated from individuals without change - normal (N), thus allowing the analysis between the two groups and their correlation with testosterone levels. The study was submitted to and approved by the Ethics Committee on Human Research of the University Vila Velha. All volunteers signed a free and informed consent form. Data were expressed as the mean plus or minus the standard error of the mean (SEM). The Shapiro-Wilk test to analyze the normality of the data was used. It was used for analysis of variance and non-parametric Kruskal-Wallis test followed by Mann-Whitney U test. And the correlation between variables was made through the Spearman correlation test. It was accepted as significance level of 5% (P <0.05). Results: 49 volunteers performed blood collection, the blood pressure measurement and all audiological tests. The average age of the volunteers was 47.5 ± 0.7 years. The average systolic blood pressure found is within normal parameters. There was no correlation between testosterone and blood pressure when performed the analysis between group N and A. Immittanciometry showed normal bilateral values, compatible with middle ear integrity in both ears. In speech audiometry volunteers presented speech recognition threshold also within normal parameters. In pure tone audiometry was observed negative correlation between testosterone and the hearing thresholds in the ranges 01, 02 and 03 of the right ear and in between 02 and 03 left ear (P <0.05). At intervals 02 and 03 was found both ears P <0.05 in the correlation changed thresholds with increased levels of testosterone. There was therefore a significant correlation between increased levels of testosterone and hearing loss at high frequencies. It was also found a significant correlation between testosterone and the amplitudes of emissions of the right side and the increase of wave V latency bilateral correlation with testosterone also the right side. However, this increase does not exceed the value of 6,3ms, thus characterizing the sensorioneural hearing loss. Conclusion: There was a correlation between testosterone audiologic profile in healthy men. The deleterious effect on hearing has been observed mainly at high frequencies being the still normal testosterone dosages. The study therefore suggests that high levels of testosterone may to cause injuries Corti organ structures of the cochlea, leading to worsening of hearing thresholds, first observed in the high frequencies.pt_BR
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