COLLAB UVV

1. COLLAB UVV
2. Teses e Dissertações
3. Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
4. Dissertação de Mestrado

Título :	Mortalidade por câncer de colo de útero no Espírito Santo no período de 1996 a 2010
Autor :	Rua, Sergio Emílio
metadata.dc.contributor:	Pereira, Fausto Edmundo Lima
Palabras clave :	Neoplasia maligna do colo do útero - Câncer - Útero - Colo uterino - Mortalidade
Fecha de publicación :	28-may-2014
Resumen :	OBJETIVO: Analisar a mortalidade por câncer do colodo útero no Estado e nas suas Macrorregiões de Saúde, verificar as taxas de mortalidade regionais e aplicar fatores de correção a estas taxas. MÉTODOS: Os dados relativos a 277476 óbitos foram obtidos através das declarações de óbito, relativos ao período entre 1996 e 2010, pesquisando nas quatro linhas do atestado (A, B, C e D) os seguintes códigos da 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças e Problemas de Saúde: C53 Neoplasia maligna do colo do útero, C54 Neoplasia maligna do corpo do útero, C55 Neoplasia maligna do útero, porção não especificada, C80 Neoplasia maligna sem especificação de localização, e dentro do grupo de causas mal definidas, R98 Morte sem assistência e R99 Outras causas mal definidas e as não especificadas. Os dados demográficos foram obtidos a partir dos censos oficiais de 2000 e 2010 e nos anos intermediários através das estimativas para a população publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As populações foram estratificadas segundo o sexo e faixa etária de 5 em 5 anos, acompanhando a estratificação da IARC. As taxas brutas de mortalidade e as taxas ajustadas por idade e padronizadas pela população mundial, para cada ano foram calculadas pelo método direto, e as correções das taxas de C53 pelas outras causas de óbito foram efetuadas de forma proporcional. As taxas corrigidas foram apresentadas para o Estado e macrorregiões de saúde, e as linhas de tendência obtidas através da Variação Percentual Anual de Mudança (AnnualPercentageChange - APC). RESULTADOS: A taxa anual de mortalidade, ajustada por idade e padronizada pela população mundial, por neoplasia maligna do colo do útero no Espírito Santo, no período entre 1996 e 2010, foi de 6,07 óbitos/100.000 mulheres, sem aplicação de correção. A maior taxa foi observada na Macrorregião Metropolitana (7,54 óbitos /100.000 mulheres) e a menor na Macrorregião Sul (4,20).Após a aplicação das correções propostas, passou de 6,07 para 9,16 óbitos/100.000 mulheres por ano, variando de 5,58 na Macrorregião Sul a 10,41 na macrorregião Metropolitana.O maior percentual de correção foi decorrente do CID-10 C55.A idade das mulheres com carcinoma do colo uterino (CCU), na época do óbito variou de 16 a 100 anos, com média de 56,1  15,3 anos e mediana de 55 anos.Houve um total de 20.853 anos potenciais de vida perdidos (APVP) devido ao CCU no período do estudo, correspondendo a uma taxa média anual (TAPVP) de 0,86 anos/1.000 mulheres por ano.A variação anual de mudança (APC) mostrou uma tendência significativa de redução da mortalidade no Estado, no período do estudo (- 2,28%; IC a 95%: - 4,20 a - 0,29), maior na Macrorregião Metropolitana (- 4,25; IC a 95%: - 6,38 - - 2,07) do que na Macrorregião Centro (0,49; IC 95%: -0,52 - - 0,45); não houve tendência significativa de mudança nas Macrorregiões Norte (+1,0%; IC 95%: - 4,30 - + 4,70) e Sul (+ 8,76 ; IC a 95%: - 2,50 - + 21,4). CONCLUSÕES: Os dados aqui apresentados mostram que a mortalidade por carcinoma de colo uterino (CID-10 C53) no Espírito Santo, quando adequadamente corrigida, ainda é alta (9,16 óbitos/100.000 mulheres/ano) , com variação entre 5,58 (Macrorregião Sul) a 10,41 (Macrorregião Metropolitana). Mostram ainda que a correção da mortalidade por CID-10 C53 é importante, especialmente quando aplicada a correção por CID 10 C55, para indicar a real situação da mortalidade pelo carcinoma do colo uterino no nosso meio.
URI :	https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/239
Aparece en las colecciones:	Dissertação de Mestrado

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