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dc.contributorMonteiro, Eduardo Raposo-
dc.contributor.authorGinelli, Antonio Marcos Guimarães-
dc.date.accessioned2020-10-09T13:18:25Z-
dc.date.available2020-10-09T13:18:25Z-
dc.date.issued2013-09-27-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/265-
dc.description.abstractSeis equinos hígidos com idade de 8,3 ± 3,5 anos e peso de 351 ± 67 kg foram submetidos a quatro tratamentos, de forma aleatória, com intervalo mínimo de uma semana entre eles. Os tratamentos consistiram da administração IV de um bolus seguido imediatamente de infusão contínua de xilazina (0,60 mg/kg e 0,65 mg/kg/h, todos os tratamentos) associados à solução salina (tratamentos X e XL), morfina (bolus 0,1 mg/kg, infusão 0,1 mg/kg/h, tratamento M) ou butorfanol (bolus 0,018 mg/kg, infusão 0,024 mg/kg/h, tratamento XB). Decorridos 15 minutos, os animais receberam um segundo bolus seguido de infusão contínua que consistiram de lidocaína (1,3 mg/kg e 3 mg/kg/h, tratamento XL) ou solução salina (tratamentos X, XM e XB). Variáveis cardiorrespiratórias, a altura da cabeça ao solo, o escore de sedação, o limiar nociceptivo ao estímulo elétrico e a motilidade intestinal foram avaliados durante 120 minutos de infusão e por mais 60 minutos após o seu término. Durante as infusões, o escore de sedação foi significativamente maior no XL do que no X aos 60 minutos. Nesse momento, as medianas(quartil menor-maior) de sedação foram 3,0(2,8-3,3); 3,0(2,0-4,5); 6,0(4,8-6,3); e 4,0(4,0-4,5) respectivamente nos tratamentos X, XM, XL e XB. Aos 120 minutos, a altura da cabeça foi significativamente menor no XL do que no XM e XB, sendo os valores dessa variável equivalentes a 55%, 65%, 43% e 63% do valor basal nos tratamentos X, XM, XL e XB. O limiar nociceptivo aumentou significativamente em todos os tratamentos durante a maior parte do período de infusão. As porcentagens máximas de aumento foram de 65%, 64%, 80% e 47% nos tratamentos X, XM, XL e XB, não havendo diferença significativa entre estes. Não houve diferenças significativas entre os tratamentos nas frequências cardíaca e respiratória, pressão arterial sistólica, temperatura retal, variáveis hemogasométricas e motilidade intestinal. Houve redução significativa nas frequências cardíaca e respiratória e na motilidade intestinal bem como aumento na concentração expirada de dióxido de carbono em todos os tratamentos durante as infusões. Decorridos 60 minutos do término das infusões, a maior parte das variáveis retornou a valores próximos aos basais. Nas condições desse estudo, conclui-se que o grau de sedação provocado pela associação xilazina-lidocaína é mais intenso do que com a xilazina isoladamente ou associada a opioides e que a morfina e a lidocaína prolongam o efeito antinociceptivo provocado pela xilazina, sugerindo analgesia residual. A lidocaína e os opioides não intensificam os efeitos adversos causados pela xilazina e todos os tratamentos foram bem tolerados por equinos hígidos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAgonistas alfa-2pt_BR
dc.subjectSedaçãopt_BR
dc.subjectAnalgesiapt_BR
dc.subjectNocicepçãopt_BR
dc.subjectOpioidespt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIApt_BR
dc.titleEfeitos da infusão contínua de xilazina, isoladamente e associada à morfina, butorfanol ou lidocaína, em equinospt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoSix healthy horses aged 8.3 ± 3.5 years, weighting 351 ± 67 kg were subjected to four treatments in random order, with a minimum washout interval of one week apart. The treatments consisted of administration of an IV bolus followed immediately by a constant rate infusion of xylazine (0.60 mg/kg and 0.65 mg/kg/h, all treatments) in combination with physiologic saline (treatments X and XL) , morphine (bolus 0.1 mg/kg, infusion 0.1 mg/kg/hr, treatment M) or butorphanol (bolus 0.018 mg/kg, infusion 0,024 mg/kg/hr, treatment XB). After 15 minutes, the animals were given a second bolus followed by constant infusion which consisted of lidocaine (1.3 mg/kg and 3 mg/kg/hr, treatment XL) or saline (treatments X, XM and XB). Cardiorespiratory variables, head height above the ground, sedation score, nociceptive threshold to electric stimulation and intestinal motility were evaluated within 120 minutes of infusion and 60 minutes after its completion. During the infusions, sedation score was significantly higher in XL than in X at 60 minutes. At that time, the median(lower-upper quartiles) sedation scores were 3.0(2.8-3.3), 3.0(2.0-4.5), 6.0(4.8-6.3), and 4.0(4.0-4.5) respectively in treatments X, XM, XL and XB. At 120 minutes, head height was significantly lower in XL than in XM and XB, the values of this variable being equivalent to 55%, 65%, 43% and 63% of baseline in treatments X, XM, XL and XB. The nociceptive threshold was significantly increased in all treatments during most of the infusion period. The maximum percentages of increase were 65%, 64%, 80% and 47% in treatments X, XM, XL and XB, with no significant difference among them. There were no significant differences between treatments in heart and respiratory rates, systolic blood pressure, rectal temperature, blood gas parameters and intestinal motility. Significant reductions in heart and respiratory rates and in intestinal motility as well as increase in end-expired concentration of carbon dioxide were observed in all treatments during the infusions. After 60 minutes of the end of the infusions, most variables returned to values close to baseline. Under the conditions of this study, it is concluded that the degree of sedation caused by the combination of xylazine with lidocaine is more pronounced than with xylazine alone or combined with opioids and that morphine and lidocaine prolong the antinociceptive effect induced by xylazine, suggesting residual analgesia. Lidocaine and the opioids do not intensify the adverse effects caused by xylazine and all treatments were well tolerated by healthy horses.pt_BR
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