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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/288
Título: | Detecção de Staphylococcus resistentes à meticilina em processos infecciosos de cães |
Autor(es): | Paz, Jeanne Saraiva da |
Orientador(es): | Tobias, Fernando Luiz |
Palavras-chave: | SIG - MecA - 16S rRNA - MALDI-TOF - β-lactâmico |
Data do documento: | 31-Jul-2018 |
Resumo: | Staphylococcus é um gênero bacteriano relevante na Medicina Veterinária, devido à elevada frequência e à variedade das infecções. Em cães causam principalmente piodermites, otites externas, infecções do trato urinário e infecções oculares. A antibioticoterapia indiscriminada contribui com o desenvolvimento de cepas resistentes e, com isso, aumenta a dificuldade do tratamento destas afecções. A problemática é maior em Saúde Pública, especialmente em pacientes imunocomprometidos, como os transplantados e diabéticos. Este trabalho objetiva identificar as espécies de Staphylococcus sp. e investigar a resistência à meticilina de isolados clínicos de cães. A identificação bacteriana ocorreu em quatro etapas: 1- Análise da morfologia colonial, coloração de Gram e provas bioquímicas convencionais; 2- Kit comercial miniaturizado de identificação bioquímica; 3- Detecção do gene 16S rRNA (756pb) por Reação em Cadeia da Polimerase e eletroforese; e 4- Análise proteômica através de Ionização por Dessorção a Laser Assistida por Matriz (MALDI-TOF). A verificação da resistência à meticilina foi feita por disco-difusão e, posteriormente, detecção do gene mecA (533pb) mediante Reação em Cadeia da Polimerase e eletroforese. Foram obtidos 102 isolados a partir da triagem inicial. Destes, 48 foram identificados em nível de grupo ou espécie: Grupo Staphylococcus intermedius (62,5%; 30/48), Staphylococcus schleiferi (18,8%; 9/48), Staphylococcus lugdunensis (4,1%; 2/48), Micrococcus luteus (4,1%; 2/48), Staphylococcus aureus (2,1%; 1/48), Staphylococcus capitis (2,1%; 1/48), Staphylococcus epidermidis (2,1%; 1/48), Staphylococcus hominis (2,1%; 1/48) e Staphylococcus pasteuri (2,1%; 1/48). Outros 39 foram identificados apenas como gênero Staphylococcus e 15 não obtiveram perfil de identificação conclusivo. Dos 85 isolados identificados ao menos em nível do gênero Staphylococcus, 3,5% (3/85) foram positivos à detecção do gene mecA, dois isolados do grupo S. intermedius e um S. schleiferi coagulase-positivo. O grupo S. intermedius e a espécie S. schleiferi se destacaram como patógenos do tegumento canino. A resistência à meticilina observada reforça a necessidade do monitoramento do gênero em cães, pois além de significar um pior prognóstico para o quadro infeccioso do animal, oferece riscos de transmissão e colonização aos tutores e outros contactantes, em especial aos imunocomprometidos. |
URI: | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/288 |
Aparece nas coleções: | Dissertação de Mestrado |
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