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Title: Efeitos da cetamina racêmica ou cetamina s(+) em cadelas pré-medicadas com acepromazina e morfina e submetidas à ovariohisterectomia sob anestesia com isoflurano
Authors: Bressan, Thais Feres
metadata.dc.contributor: Monteiro, Eduardo Raposo
Keywords: Anestesia balanceada - Anestésico dissociativo - Analgesia - Nocicepção - Cães
Issue Date: 14-Mar-2013
Abstract: O efeito da administração de cetamina racêmica e de cetamina S(+) sobre a concentração alveolar mínima do isoflurano (CAMISO) foi avaliado em 23 cadelas hígidas submetidas à ovariohisterectomia (OH). Os animais receberam acepromazina (0,02 mg/kg, IM) e morfina (0,5 mg/kg IM) como medicação pré-anestésica e propofol (4,3 ± 0,9 mg/kg) como indutor da anestesia. A manutenção foi realizada com isoflurano em oxigênio, administrado com um vaporizador calibrado. Os animais foram distribuídos aleatoriamente entre os grupos CR (n = 10) que recebeu cetamina racêmica (3 mg/kg, IM) e o grupo CS (n = 13) que recebeu cetamina S(+) (3 mg/kg, IM), quinze minutos antes do estímulo nociceptivo. A CAMISO foi determinada de acordo com o método “up-and-down” proposto por Dixon (1965), que utiliza a incisão cirúrgica da pele como estímulo nociceptivo. O valor da CAMISO do CR foi de 0,50 ± 0,08% e do CS, 0,33 ± 0,10% (P = 0,0017). Numa segunda etapa, foram avaliadas as respostas neuroendócrinas ao estímulo cirúrgico e a dor pós-operatória em 16 cadelas hígidas (CR n = 8; CS n = 8) submetidas à OH empregando a mesma técnica anestésica dos grupos CR e CS. Nos grupos CR e CS a concentração expirada de isoflurano (ETISO) foi mantida em 1,6% e 1,2% respectivamente. O tratamento experimental (CR ou CS) foi administrado quinze minutos antes do início da OH. A frequência cardíaca (FC) e as pressões arteriais sistólica, média e diastólica (PAS, PAM e PAD) foram mensuradas em 8 momentos durante a OH e a dor pós-operatória foi avaliada utilizando a escala de Glasgow modificada (variação de 0 a 10 pontos) durante seis horas após a extubação e em caso de pontuação acima de 3,5 foi realizado o resgate com morfina (0,3 mg/kg, IM). A concentração de glicose plasmática e de cortisol sérico foram mensurados antes do início, durante e duas horas após a cirurgia. Nos dois grupos observou-se aumento significativo em relação ao Basal de todas as variáveis cardiovasculares ao longo do tempo. Nos grupos CR e CS, os aumentos máximos das variáveis cardiovasculares em relação ao Basal foram respectivamente 30% e 44% na FC, 92% e 119% na PAS, 160% e 162% na PAM e 192% e 212% na PAD. O escore de dor aumentou em relação ao Basal decorridas 1 e 2 horas no grupo CR e uma hora após a extubação no grupo CS e o resgate analgésico foi administrado em um animal deste grupo. Não houve diferença significativa entre os grupos nos valores de glicemia e cortisol. A glicemia foi significativamente maior do que o Basal nos dois grupos durante a OH e 2 horas após. O cortisol foi significativamente maior do que o Basal durante a OH nos dois grupos e 2 horas após no grupo CR. A administração intramuscular da cetamina racêmica ou cetamina S(+), quinze minutos antes do estímulo nociceptivo reduz a CAMISO em cães, sendo o valor da CAMISO com cetamina S(+) menor do que como cetamina racêmica. A administração de cetamina racêmica e de cetamina S(+) não é capaz de abolir o aumento da resposta cardiovascular, da glicemia e do cortisol frente ao estímulo nociceptivo da OH, mas é eficiente no controle da dor pós-operatória durante seis horas em cadelas submetidas à OH.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/317
Appears in Collections:Ciência Animal (Dissertações)

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