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dc.contributorBlanc, Manuela Vieira-
dc.contributor.authorRamos, Liliane Moreira-
dc.date.accessioned2020-10-22T13:59:02Z-
dc.date.available2020-10-22T13:59:02Z-
dc.date.issued2018-05-07-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/335-
dc.description.abstractEste trabalho teve como objetivo analisar como o processo de crítica se constitui no discurso de consumidores nas relações de consumo politizado e se propôs fazê-lo refletindo sobre a visão do consumo como forma de participação política a partir de um grupo envolvido com o movimento de empreendedorismo sustentável. Investigamos a reflexividade presente neste processo e o desenvolvimento da axiomática da crítica nas práticas de consumo político, reconstituídas nas falas dos interlocutores. Para tanto, nos utilizamos de uma metodologia de inspiração etnográfica, lançando mão da participação observante para acessar sujeitos conectados a um núcleo de empreendedorismo sustentável, por meio de interações pessoais, de entrevistas em profundidade e da netnografia de sua participação em um grupo no aplicativo de troca de mensagens Whatsapp. Os dados foram analisados com o apoio da perspectiva culturalista do consumo, que o vê como produtor de sentido e identidade; na abordagem de consumo político que o expande para além das práticas de compra e venda, incluindo aspectos do estilo de vida e da publicização de questões críticas; e finalmente na perspectiva pragmatista da sociologia da crítica proposta por Boltanski e Thévenot, que propõe analisar o processos de crítica a partir da capacidade dos atores de acionar dispositivos relacionados tanto à agência quanto à estrutura de forma dinâmica para justificar-se uns perante aos outros. Tomando o consumo como um processo moral, identificamos neste trabalho críticas tanto estéticas quanto sociais voltadas prioritariamente para os impactos do modelo de desenvolvimento capitalista, dirigidas às empresas, aos mecanismos de mercado e ao próprio consumismo e expressas em práticas que revelaram diferentes níveis de engajamento. Mesmo quando apresentaram pretensões mais radicais, as críticas identificadas mostraram-se inseridas dentro do que Boltanski e Chiapello definiram como o novo espírito do capitalismo, contribuindo mais fortemente para a definição de novas justificativas ideológicas para o modelo do que para sua transformação.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectConsumo políticopt_BR
dc.subjectEmpreendedorismo sustentávelpt_BR
dc.subjectSociologia da críticapt_BR
dc.subjectNovo espírito do capitalismopt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICApt_BR
dc.titleO consumo político e a crítica no discurso de um grupo de empreendedores sustentáveis da Grande Vitória/ESpt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoThis work aimed to analyze how the process of criticism is constituted in the discourse of consumers in the relations of politicized consumption and proposed to do so by reflecting on the view of consumption as a form of political participation, on the reflexivity present in this process and on how to develops the axiomatic of criticism in the practices of political consumption, reconstituted in the speeches of the interlocutors. For that aim, we used an ethnographic-inspired methodology, using observant participation to access subjects connected to a sustainable entrepreneurship center through personal interactions, in-depth interviews and the netnography of their participation in a group in Whatsapp. The data were analyzed with the support of the culturalist perspective of consumption, which sees it as a producer of meaning and identity; the approach to political consumption that sees its manifestation in buying and selling practices, aspects of lifestyle and the discussion of critical issues; and finally in the pragmatist perspective of the sociology of criticism proposed by Boltanski and Thévenot, which proposes to analyze the processes of criticism from the capacity of the actors to trigger to dinamically actionate agency and structure to justify one another. Taking consumption as a moral process, we identify in this work both aesthetic and social criticism, focused primarily on the socio-environmental impacts of the capitalist development model, aimed at companies, market mechanisms and consumerism itself and expressed in practices that revealed different levels of engagement. Even when presented more radical pretensions, the critics identified were inserted within what Boltanski and Chiapello defined as the new spirit of capitalism, contributing more strongly to the definition of new ideological justifications for the model than for its transformation.pt_BR
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