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Title: A dinâmica da polinização vibrátil em duas espécies da vegetação de restinga no Espirito Santo
Authors: Riguete, Júlia Rizzi
metadata.dc.contributor: Silva, Ary Gomes da
Keywords: Ornitofilia - Biofísica - Polinização vibrátil - Restinga - Geitonogamia
Issue Date: 24-Feb-2014
Abstract: A polinização vibrátil é resultado de uma longa história de coevolução e adaptação planta-polinizador, observada em algumas famílias de plantas, tais como Solanaceae, Melastomataceae e Fabaceae. Apesar da importância para os sistemas naturais e agrícolas, a polinização por vibração tem recebido atenção limitada, sendo a última revisão completa publicada há mais de 30 anos. No presente estudo pretende-se avaliar a demanda por serviços de polinização e a dinâmica da polinização vibrátil em Gaylussacia brasiliensis, que apresenta anteras flácidas e néctar, e Bonnetia stricta, com anteras pequenas conectadas a longos filetes e apenas pólen como recurso, para serem modelos presumíveis de polinização vibrátil de baixa demanda vibratória, ampliando a compreensão da polinização vibrátil realizável por transferência da vibração das asas de beija-flores. Parcelas foram implantadas na Área de Proteção Ambiental Paulo César Vinha, Espírito Santo, Brasil, para determinar a distribuição das espécies em escala macro e nos adensamentos, através do índice de dispersão de Morisita e Morisita Estandardizado. De cada indivíduo situado dentro das parcelas foi medido o diâmetro a nível do solo, a altura e as coordenadas, para determinar os perfiz alométricos das populações. Testes foram feitos para determinar as estratégias reprodutivas das espécies, com o isolamento de botões em pré-antese com sacos de voil. Foram investigadas as características morfológicas e biologia floral das espécies, além do registro dos visitantes florais diretamente em campo. G. brasiliensis apresentou padrão de distribuição de agregados aleatórios e acúmulo de indivíduos nas classes de altura e diâmetro menores. B. stricta, apresentou distribuição agregada e nos adensamentos de forma aleatória, a estratificação não é evidente, contudo o diagrama de classes de diâmetros sugere que há diferentes pulsos reprodutivos Ambas são espécies autocompatíveis, mas a autopolinização espontânea não ocorre, sendo a hercogamia entre as estruturas reprodutoras o provável fator que impede a autopolinização natural, necessitando de polinizadores para promover a fecundação. As frequências de vibrações que promovem a liberação do pólen são mais restrita em G. brasiliensis, o que restringe a gama de visitantes florais capazes de promover a liberação do pólen por vibração. Mesmo não vibrando Augochloropsis cupreola mostra-se como potencial agente polinizador em G. brasiliensis, pois corta a corola e ordenha o pólen das anteras.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/429
Appears in Collections:Ecologia de Ecossistemas (Dissertações)

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