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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/457
Título: | Efeito crônico do cobre em robalo peva (Centropomus parallellus) |
Autor(es): | Oss, Rodrigo Nunes |
Orientador(es): | Gomes, Levy de Carvalho |
Palavras-chave: | Ecotoxicologia - Metais pesados - Testes ecotoxicológicos - Contaminação aquática |
Data do documento: | 30-Mar-2011 |
Resumo: | A contaminação dos corpos d’água é um dos problemas ambientais mais antigos, sendo ainda observado atualmente. Tal situação é observada em muitos rios e estuários do Brasil e do Mundo, sendo necessárias medidas para minimizar a contaminação e controlar a qualidade desses corpos d’água. Os testes ecotoxicológicos são formas de monitoramento, utilizando biomonitores a fim de determinar os efeitos tóxicos de substâncias tóxicas. O cobre é uma das substâncias que merecem atenção quanto aos seus efeitos tóxicos, sendo encontrado nos efluentes da maioria dos processos industriais e esgotos doméstico. O robalo peva, Centropomus parallelus, é encontrado desde a Flórida/EUA até o Sul do Brasil, sendo de grande importância econômica e utilizada como fonte alimentar em todo litoral. O objetivo deste trabalho foi verificar: 1) os efeitos da adição de baixas concentrações de cobre em robalo-peva, em exposição crônica; 2) a recuperação de indivíduos de C. parallelus após exposição crônica em meio com adição de baixa concentração de cobre. No primeiro trabalho os organismos foram expostos por 30 e 60 dias em tratamentos em que foram adicionados 13 e 26 μg Cu+2/L e no segundo o tempo de exposição foi de 30 dias nas concentrações de 26 e 52 μg Cu+2/L, seguido de recuperação em 4, 10 e 30 dias. Para os testes ecotoxicológicos e de acúmulo de metal foi coletado sangue e tecidos (brânquias, fígado e músculo) dos peixes. Os resultados do ensaio cometa e micronúcleo do primeiro experimento mostraram a genotoxicidade do cobre, o que também verificou-se através do teste de micronúcleo do segundo teste, o qual mostrou que mesmo após 30 dias de recuperação essa situação não se modifica. O cobre adicionado também interferiu no desenvolvimento dos peixes expostos ao cobre no primeiro teste. No primeiro experimento não foi observada diferença significativa dos níveis de glicose e cortisol entre os peixes. Verificou-se maior acúmulo de cobre nas brânquias dos peixes expostos ao metal em ambos os testes, sendo que no segundo observou-se a recuperação após 30 dias. No segundo trabalho verificou-se o acumulo de cobre no músculo dos indivíduos expostos a meio com adição de cobre, identificando a recuperação em 4 dias. Nesse também foi possível observar inibição da GST, a qual retornou aos níveis do tratamento com exposição a concentração basal nos tempos 10 e 30 dias de recuperação. O cobre mesmo em baixas concentrações se mostrou tóxico para o robalo peva. |
URI: | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/457 |
Aparece nas coleções: | Ecologia de Ecossistemas (Dissertações) |
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