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Título : Estudo da qualidade das águas do rio Jucu, ES : caracterização limnológica e análise da comunidade de macroinvertebrados bentônicos
Autor : Pratte-Santos, Rodrigo
metadata.dc.contributor: Terra, Vilma Reis
Palabras clave : Poluição da água - Macroinvertebrados bentônicos - Qualidade da água - Parâmetros físico-químicos
Fecha de publicación : 1-mar-2010
Resumen : O Rio Jucu é situado nos municípios de Domingos Martins, Marechal Floriano, Cariacica e Vila Velha. Sua bacia hidrográfica possui uma superfície de 2.032 Km2, apresentando dois braços, norte e sul, este com 43 km de extensão até desaguar no oceano atlântico. A bacia hidrográfica do rio Jucu recebe uma alta carga de nutrientes e agrotóxicos originados principalmente pelo escoamento superficial das áreas cultivadas de café e banana e hortigranjeira, além de uma carga de esgoto doméstico, industriais, sem o devido tratamento pocilgas, e extração de areia. Para a realização deste trabalho, foram demarcados cinco pontos de amostragem, selecionados de acordo com uso e ocupação do solo. Os parâmetros analisados foram; pH, turbidez, condutividade, oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), sólidos totais, nitrato, nitrito, nitrogênio total, fósforo total, coliformes termotolerantes, sendo estes na coluna d´água, enquanto no sedimento agrotóxicos e nas macrófitas a estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos. Este estudo buscou avaliar possíveis impactos ambientais na bacia hidrográfica do rio Jucu. Os resultados mostraram que o rio Jucu encontra-se altamente impactado quando recebe o esgoto proveniente do bairro Araçás. Em se tratando dos índices microbiológicos, todos os pontos estão completamente fora dos padrões estabelecidos pelo CONAMA. Com relação à comunidade de macroinvertebrados bentônicos, a riqueza foi relativamente baixa, comparada a outros estudos em ambientes lóticos brasileiros. O menor índice de diversidade foi encontrado no ponto 5 e a maior dominância de uma só família, com vários representantes. Além disso, as intervenções antrópicas e uso do solo, no rio ou adjacentes a ele, de fato modificaram suas características físico-químicas, e por consequência, a biota que nele sobrevive. Por fim, o rio Jucu está perdendo suas características de um ambiente lótico, principalmente no ponto 5, devido a grande presença de macrófitas, em virtude de influências antrópicas, tais como, o lançamento de esgoto e retirada da mata ciliar, apresentando baixa capacidade de autodepuração.
URI : https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/458
Aparece en las colecciones: Dissertação de Mestrado

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