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Título: Análise de metais pesados em aves de rapina de vida livre como bioindicadores ambientais
Autor(es): Borlini, Thatiane Corona
Orientador(es): Rossi Junior, João Luiz
Palavras-chave: Contaminação ambiental - Metais pesados - Sangue - Coração - Rapinantes
Data do documento: 22-Fev-2013
Resumo: As aves vêm sendo usadas como indicadores da condição ambiental porque são particularmente sensíveis a mudanças de origem. Estes animais se apresentam como excelentes ferramentas para avaliação de perturbações em diversos ambientes porque sua ligação com o ambiente e outros táxons é bem conhecida, além de se encontrarem em diferentes níveis da pirâmide ecológica. O presente trabalho visa caracterizar a exposição aos metais pesados (Cd, Zn, Fe, Mn, Cu e Pb) das diferentes espécies de aves de rapina de ambientes antropizados de três Estados brasileiros. O primeiro capítulo desta dissertação visa quantificar as concentrações destes elementos químicos em aves de rapina provenientes de atropelamentos ocorridos na Rodovia ES-060 e também de aves encaminhadas pelo Centro de Reintrodução de Animais Silvestres (CEREIAS – ES) e pelo Hospital Veterinário Prof. Dr. Ricardo Alexandre Hippler, da Universidade Vila Velha (UVV-ES), nos anos de 2010 à 2012, através de fragmentos de fígado e coração dos espécimes necropsiados. Já o segundo capítulo quantifica a concentração destes elementos em tecido sanguíneo de rapinantes que habitam grandes centros urbanos, partindo-se da hipótese de que esses animais apresentam altos níveis de substâncias inorgânicas que podem ser tóxicas, o que pode gerar um problema para as populações locais. As amostras foram coletadas, entre 2011 e 2012, em centros de triagem e reabilitação de animais silvestres de três estados brasileiros: Alagoas (CETAS-AL), Espírito Santo (CETAS –ES) e São Paulo (CRAS). A quantificação dos metais (Cd, Zn, Fe, Mn, Cu e Pb) foi realizada por espectrômetro de emissão óptica com plasma indutivamente aclopado (ICP-OES). As médias das concentrações nos representantes da ordem Strigifromes foram as mais altas para todos os metais analisados, em fígado e coração. É comunmente aceito que rim e fígado são os principais órgãos de acumulação de metais pesados, entretanto podemos observar que, para as aves de rapina, o coração se mostrou bastante eficiente para as análises e, em alguns casos, acumulou mais metais do que o fígado. O sangue também se mostrou um eficiente indicador da qualidade atual do ambiente, já que é um meio de transporte dos metais e não de acumulação. Os resultados apresentados nos permite afirmar que as espécies de rapinantes podem ser utilizadas como indicadores da qualidade ambiental e que órgãos e tecidos pouco estudados para esse fim, como o coração e o sangue, se mostraram bastante eficiente nas análises.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/464
Aparece nas coleções:Ecologia de Ecossistemas (Dissertações)

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