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Title: Tamanho da primeira maturação sexual de mexilhões Perna perna (LINNAEUS, 1758) em costões rochosos do Estado do Espírito Santo
Authors: Souza, Thiago Bernardo de
metadata.dc.contributor: Krohling, Werther
Keywords: Estágios sexuais - Populações - Reprodução - Sobrexploração
Issue Date: 27-Apr-2015
Abstract: A extração dos mexilhões Perna perna dos bancos naturais vem sendo realizada no estado do Espírito Santo sem nenhum monitoramento técnico-científico. Essas remoções podem afetar a densidade populacional, levando a alterações nos parâmetros reprodutivos dos mexilhões, tais como a diminuição do comprimento ou da idade da primeira maturação, que podem produzir respostas importantes em relação à dinâmica populacional. O presente estudo analisou o comprimento da concha, quando da primeira maturação sexual fisiológica de mexilhões P. perna originados de quatro bancos naturais (Vila Velha, Anchieta, Piúma e Itapemirim) e a pressão de coleta exercida sobre os mesmos, considerando a hipótese de que em locais onde existe uma maior pressão de coleta, os indivíduos atingem a maturidade sexual com menor tamanho. Aproximadamente 1.000 sementes de mexilhão foram coletadas no final de Março de 2014, em cada banco natural, com comprimento médio de 16,7 mm (± 0,3), sendo posteriormente transplantadas para o sistema de cultivo em long lines, onde foram amostrados mensalmente de Abril a Julho de 2014. Os animais foram retirados do sistema de cultivo e levados ao laboratório, onde foi realizada individualmente a biometria, identificado o estágio sexual macroscopicamente e também se retirou amostras originadas de cada banco para realização de análises histológicas. O tamanho em que 50% dos machos e fêmeas apresentam-se fisiologicamente maduros, em relação à população amostrada, foi: Vila Velha → M: 25,07 mm / F: 25,10 mm; Anchieta→ M: 22,80 mm / F: 23,50 mm; Piúma→ M: 20,7 mm / F: 22,09 mm; Itapemirim → M: 22,6 mm / F: 21,90 mm. Verificou-se que a pressão antrópica de coleta diferiu entre Vila Velha e Piúma (menor e maior pressão respectivamente). Nesse último, o comprimento médio da primeira maturação foi significativamente menor para machos e fêmeas. Sugere-se que as diferenças no tamanho da primeira maturação aconteceram em função da pressão antrópica
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/465
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