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Título: Desempenho da luz natural: avaliação em modelos representativos de edifícios de escritórios em Vitória - ES
Autor(es): Carpanedo, Felipe Almeida
Orientador(es): Pagel, Érica Coelho
Bastos, Leopoldo Eurico Gonçalves
Palavras-chave: Luz natural - Simulação - Edifícios de Escritórios
Data do documento: 28-Fev-2020
Resumo: O desempenho da luz natural nos ambientes de trabalho é de fundamental importância para o bem-estar e para a saúde do usuário. Dessa forma, a investigação do desempenho lumínico no interior desses espaços, relacionada às transformações das aberturas das fachadas ao longo do tempo, é necessária. Esta pesquisa objetivou analisar o desempenho da luz natural em modelos de edifícios verticais de escritórios em Vitória, no estado do Espírito Santo. As análises foram feitas em uma sala de trabalho padrão, considerando três alturas distintas de pavimentos (1°, 5° e 10°), e as avaliações foram divididas em duas partes: a) modelos representativos de edifícios de três períodos: do ano de 1950 a 1979, de 1980 a 1999 e de 2000 a 2016, com e sem entorno, baseados em modelos previamente descritos na literatura existente; e b) modelos representativos de edifícios, variando nos seguintes elementos construtivos: Percentual de Abertura de Fachada (PAF), transmissão luminosa do vidro (TL), presença ou não de elemento sombreador e a existência de entorno. A metodologia utilizada foram simulações computacionais através do Software DIVA e comparação com os índices adequados de desempenho luminoso estabelecidos para as métricas de UDI – Useful Daylight Illuminance, DA - Daylight Autonomy, Uniformidade e Ofuscamento. Os resultados analisados na primeira parte mostraram que o Modelo 1 (1950 a 1979) apresentou o maior percentual de UDI desejável, sem o auxílio de iluminação artificial; porém, com o entorno, este modelo apresentou o maior percentual de UDI insuficiente. Nenhum dos modelos estudados atingiu o mínimo recomendado para o parâmetro de uniformidade, sendo os maiores índices registrados nas simulações com a fachada principal orientada a Sul. Em relação ao ofuscamento, os maiores percentuais de horas simuladas dentro da faixa intolerável são registrados no 10° pavimento e nas simulações com orientação de fachada a Oeste, sendo os Modelos 1 e 4 os mais afetados. Na segunda etapa, os valores de UDI útil são superiores sem o uso de brises; entretanto, observa-se também os maiores valores de UDI excessiva sem esse dispositivo. Por outro lado, a utilização de sombreadores impacta na distribuição da luz ao longo do recinto e na redução significativa do ofuscamento, sendo, portanto, de fundamental importância em edificações localizadas nos trópicos. De forma geral, a presença do entorno impactou mais o desempenho dos edifícios contemporâneos, assim como mostrou significativo o cuidado que se deve ter na especificação da TL dos vidros associada ao seu PAF.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/484
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