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dc.contributorPereira, Thiago de Melo Costa-
dc.contributor.authorCarvalho, Glaucimeire Rocha-
dc.date.accessioned2020-11-04T18:29:42Z-
dc.date.available2020-11-04T18:29:42Z-
dc.date.issued2020-07-31-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/520-
dc.description.abstractEm regiões adjacentes à Mata Atlântica brasileira, o extrato da resina Virola oleifera (VO) tem sido utilizada popularmente há décadas como cicatrizante para pele e mucosas. Mais recentemente, estudos inéditos desenvolvidos em animais experimentais em nosso laboratório têm demonstrado o efeito protetor da VO em diversos distúrbios dependentes de estresse oxidativo. Entretanto, a VO ainda não foi investigada em cicatrização de feridas, cujo processo fisiológico também pode ser modulado por substâncias com potencial antioxidante. Portanto, o objetivo desse estudo foi investigar se a VO apresenta efeitos cicatrizantes in vivo por meio de aplicações tópicas previamente preparadas na forma de creme (5%, p/v). Para isso, foram utilizados ratos da linhagem Wistar, machos, adultos, divididos em quatro grupos: controle veículo (CV), controle positivo (CP, tratado com mistura convencional de ácidos graxos essenciais e triglicerídeos de cadeia média), virola (VO) e virola com uma base com efeito cicatrizante já caracterizado vegederme (VO+Veg), avaliados em 3 momentos classificados como dias 0, 4 e 10 de tratamento. Ao longo do processo, realizou-se a análise macroscópica da contração tecidual da ferida através do Image J e análise histológica dos parâmetros celulares inflamatórios e colagenização. Em relação à resposta cicatrizante, o grupo tratado com o creme de VO apresentou uma redução de 27% e 23% em relação aos grupos CV e CP, desenvolvendo importante contração da ferida (respectivamente, p<0,05). Quanto à análise de sangramento, formação de borda e crosta da ferida, o tratamento com VO também apresentou superioridade aos demais grupos, nos diferentes tempos de análise (p<0,05), sendo confirmada também por análise típica histológica. Em relação aos estudos de sobre o estresse oxidativo, os grupos VO e CP apresentaram redução expressiva dos níveis de oxidação proteica e peroxidação lipídica comparado aos grupos CV e VO+Veg (p<0,05). Quanto a avaliação de possível impacto de toxicidade, os resultados bioquímicos não demonstram efeitos tóxicos da formulação preparada com VO (p>0,05). Diante do exposto, nossos resultados demonstram a capacidade cicatrizante de uma formulação inédita preparada com VO, justificada, em parte, por mecanismos antioxidantes contribuindo para a resposta de reepitelização, tornando-se um promissor dermocosmético para o tratamento de cicatrização de feridas.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES e FAPESpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAntioxidantept_BR
dc.subjectFeridapt_BR
dc.subjectBicuibapt_BR
dc.subjectExtrato vegetalpt_BR
dc.subjectPolifenolpt_BR
dc.subjectReepitelizaçãopt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApt_BR
dc.titleAvaliação do efeito cicatrizante da Virola Oleifera (Schott) A. C. Smith em lesões cutâneas de ratos Wistarpt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoIn regions adjacent to the Brazilian Atlantic Forest, the extract of the Virola oleifera (VO) resin has been popularly used for decades as a healing agent for skin and mucous membranes. More recently, studies carried out on experimental animals in our laboratory have demonstrated the protective effect of VO on several disorders dependent on oxidative stress. However, VO has not yet been investigated in wound healing, whose physiological process can also be modulated by substances with antioxidant potential. Therefore, the aim of this study was to investigate whether VO presents healing effects in vivo through topical applications previously prepared in the form of cream (5% w/v). For this, male, adult Wistar rats were used, divided into four groups: vehicle control (CV), positive control (CP, treated with conventional mixture of essential fatty acids and medium chain triglycerides), virola (VO) and virola with a foundation with healing effect already characterized vegederme (VO + Veg), evaluated in 3 moments classified as days 0, 4 and 10 of treatment. Throughout the process, macroscopic analysis of wound tissue contraction was performed using Image J and histological analysis of inflammatory cell parameters and collagenization. In relation to the healing response, the group treated with VO cream showed a reduction of 27% and 23% in relation to the CV and CP groups, developing an important wound contraction (respectively, p <0.05). As for the analysis of dryness, border and crust formation treatment with VO also showed superiority to the other groups, at different times of analysis (p <0.05), being also confirmed by typical histological analysis. Regarding studies on oxidative stress the VO and CP groups showed a significant reduction in the levels of protein oxidation and lipid peroxidation compared to the CV and VO+Veg groups (p <0.05). Regarding the assessment of possible toxicity impact, the biochemical results do not demonstrate toxic effects of the formulation prepared with VO (p> 0.05). Our results demonstrated the healing capacity of an unprecedented formulation prepared with VO, partially justified by antioxidant mechanisms contributing to the reepithelization response, becoming a promising dermocosmetic for the treatment of wound healing.pt_BR
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