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Título: Efeito de tensoativos no uso de óleo essencial de Lippia alba para anestesia de tilapia do nilo (Oreochromis niloticus)
Autor(es): Postay, Laís Frigini
Orientador(es): Gomes, Levy de Carvalho
Palavras-chave: Teste do micronúcleo - Teste cometa - Emulsão - Genotoxicidade - Erva cidreira
Data do documento: 21-Ago-2019
Resumo: Os efeitos anestésicos e sedativos do óleo essencial (OE) de Lippia alba foram comprovados em peixes, para reduzir o estresse e injúrias do manejo. Entretanto, os OE são imiscíveis em água. Testes de OE de diversas plantas, em anestesia de peixes por inalação, mostram diluições do óleo em álcool, na proporção de 1:10, em que há formação de sistemas heterogêneos de OE na superfície do tanque, dificultando a disponibilidade de compostos na água e a absorção pelos animais. Os tensoativos possuem estrutura molecular apolar e polar, formando emulsões óleo em água (O/A), reduzindo a tensão interfacial entre os líquidos, aumentando a superfície de contato. Nosso objetivo foi avaliar a eficácia do uso de tensoativos na dispersão do OE de Lippia alba em anestesia de tilápias, assim como a sua toxicidade em peixes e mamíferos. O OE foi extraído por hidrodestilação e o tempo de anestesia por imersão realizado em exposição por 10 minutos, avaliados em 3 grupos isolados com diferentes tensoativos, polietilenoglicol, polissorbato 20 (Tween® 20) e polissorbato 80 (Tween® 80) e 1 grupo com etanol. Testamos a recuperação e a segurança após exposição por 10, 20 e 30 minutos. Camundongos receberam os mesmos tratamentos por gavagem. Foram colhidas amostras de sangue caudal de peixes e medula óssea e sangue (punção cardíaca) de camundongos, para testes do micronúcleo e cometa. Os compostos majoritários no OE Lippia alba foram linalol (42,36%), geraniol (12,46%), neral (10,7%) e limoneno (7,45%). O tempo para atingir os estágios II e IV de anestesia foram mais rápidos nos grupos tratados com T20 (60 ±2,883 segundos) e T80 (272,090 ± 20,510 segundos), respectivamente. O tempo de recuperação em T80 foi mais longo comparado com os grupos, com 596,66 ± 47,14 segundos. Todos os tratamentos apresentaram boa margem de segurança, sem mortalidade. Os efeitos genotóxicos dos tensoativos foram encontrados em mamíferos e peixes de forma similar ao encontrado no grupo testado com álcool. Evidenciamos, portanto, que o uso de tensoativos na piscicultura não trouxe benefícios à toxicidade, tampouco aumento considerável de danos, em relação ao uso habitual com etanol.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/525
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