COLLAB UVV

1. COLLAB UVV
2. Teses e Dissertações
3. Ciências Farmacêuticas (Dissertações)

Title:	Atividade anti-inflamatória e antioxidante in vitro da alternanthera brasiliana
Authors:	Figueira, Mariana Moreira
metadata.dc.contributor:	Fronza, Marcio
Keywords:	Citocinas - Inflamação - Antioxidante - NF-κB
Issue Date:	29-Mar-2019
Abstract:	Este estudo teve como objetivo analisar as características fitoquímicas e investigar o potencial farmacoterapêutico das folhas da Alternanthera brasiliana (Amaranthace) relacionado as atividades antioxidante e anti-inflamatória empregando métodos químicos e bioensaios in vitro em cultura de células. Extratos das folhas foram preparados em ultrassom empregando hexano (EHAB), água (EAAB), etanol 70% (EE70AB) e 100% (EEAB), separadamente. O teor de polifenóis totais e flavonóides foram determinados pelo método do Folin-Ciocalteau e após reação com cloreto de alumínio, respectivamente. Os principais metabólitos secundários presentes nos extratos foram identificados em espectrômetro de massas íon trap linear (Q-Trap). A atividade antioxidante foi investigada pelos métodos químicos do sequestro do radical DPPH, ABTS e redução do ferro (FRAP), e por métodos in vitro de inibição da produção do ânion superóxido e efeito preventivo contra danos causados pelo peróxido de hidrogênio em cultura de macrófagos. O efeito citotóxico foi avaliado pelo método colorimétrico do MTT. As atividades anti-inflamatória e imunomoduladora foram avaliadas in vitro quanto à influência dos extratos sobre a produção de óxido nítrico (NO), por meio da dosagem indireta de nitrito pelo método de Griess in vitro na cultura de macrófagos estimulados com LPS, pela quantificação de citocinas pró e anti-inflamatórias como o TNF-α, IL-6 e IL-10 pela técnica de ELISA. Além disso, foi determinado a atividade do Fator de Transcrição Nuclear kappa B (NF-κB) pela expressão de luciferase e através da expressão da Proteína Quinase Ativada por Mitógeno p38 (p38MAPK) por Western Blot. Os compostos majoritários identificados nos EAAB e EE70AB das folhas da A. brasiliana foram os flavonóides C-hexosil-luteolina O-hexosídeo, Hexanosídeo de (iso) vitexina, Isovitexina, Vitexina-2''-O-rhamnosídeo e Hesperedina. O EAAB apresentou maior ação antioxidante com valores de IR50 para o ABTS e DPPH de 42,1 ± 0,9 e 74,0 ± 10,9 μg/mL respectivamente; e o E70EAB apresentou o menor IR50 no ensaio do FRAP (6,5 ± 0,7 μg/mL). O EE70AB apresentou maior inibição da produção de NO (IC50 de 127,3 ± 8,7 μg/mL) em macrófagos estimulados por LPS, e em conjunto, também apresentou resultados significativos na inibição da produção do ânion superóxido (60,3 ± 1,2%, 50 μg/mL). O EAAB, HEAB e EEAB demonstraram inibição significativa da citocina TNF-α em 32,6 ± 1,9 %, 33,0 ± 1,9 % e 66,1 ± 2,4 %, respectivamente, na concentração de 10 μg/mL. O ácido gálico utilizado como controle positivo obteve inibição de 21,5 ± 2,8 %, na mesma concentração dos extrados. Na inibição de IL-6, o EE70AB e EEAB demonstraram inibição significativa da citocina em 62,6 ± 5,0 % e 77,2 ± 4,9 %, respectivamente, na concentração de 10 μg/mL, também apresentando inibição mais potente do que o ácido gálico de 34,4 ± 1,2 % na mesma concentração. Todos os extratos testados (20 μg/mL) apresentaram de 30 a 35% de inibição sobre a atividade do NF-κB e nenhum efeito significativo sobre a atividade de p38 MAPK. Os resultados obtidos com os extratos das folhas da A. brasiliana sugerem que a planta possui promissoras atividades bioativas, atuando no controle de radicais livres, estresse oxidativo e inibindo importantes mediadores inflamatórios.
URI:	https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/526
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