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dc.contributorChippari-Gomes, Adriana Regina-
dc.contributor.authorGnocchi, Karla Giavarini-
dc.date.accessioned2020-11-17T17:00:08Z-
dc.date.available2020-11-17T17:00:08Z-
dc.date.issued2019-12-20-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/589-
dc.description.abstractA presente tese foi realizada com o objetivo de utilizar indivíduos da espécie de peixe Astyanax lacustris como bioindicadora dos impactos causados pela presença do manganês nos ecossistemas de água doce. Devido ao fato desse metal ser utilizado em diversos processos industriais, em muitas situações ele pode ser encontrado em concentrações elevadas nos ecossistemas aquáticos.Para tanto, a tese foi estruturada em três diferentes capítulos. O primeiro capítulo relata pela primeira vez a montagem de novo do transcriptoma do fígado de A. lacustris, destacando os genes mais relevantes que podem utilizados em investigações ecotoxicológicas. Nessa análise, foram identificados conjuntos de genes relacionados ao estresse oxidativo, resposta ao calor, homeostase de íons metálicos e desintoxicação, fornecendo uma biblioteca de cDNA para a realização estudos ecotoxicológicos usando a espécie A. lacustris. No segundo capítulo, foi realizada a exposição de peixes dessa mesma espécie ao manganês (3,325, 6,65 e 13,33 mg/L) para investigar as respostas de diferentes biomarcadores mediante a presença do metal. Nesse capítulo, pode-se observar que, em concentrações mais baixas (3,325 mg/L), o acúmulo desse elemento no tecido hepático e branquial dos peixes já pode ser identificado. Além disso, em concentrações iguais ou superiores a 6,65 mg/L,são evidenciadas alterações bioquímicas (AChE) no tecido nervoso desses indivíduos, indicando que a espécie pode ser utilizada como uma bioindicadora dos impactos causados pelo metal no ecossistema aquático. No terceiro capítulo são descritos os efeitos ocasionados pelos diferentes tempos de exposição (4, 7, 14 e 21 dias) ao manganês (6,65 mg/L), e os resultados indicam que esse metal pode ser acumulado no tecido hepático e branquial dos indivíduos dessa espécie, oferecendo riscos ambientais aos peixes. Entretanto, não foram observadas alterações nos biomarcadores genotóxicos, moleculares e na atividade enzimática da glutationa S-transferase. Apenas os organismos expostos por 7 dias apresentaram alterações bioquímicas (AChE) no tecido nervoso, indicando que, dependendo do tempo de exposição ao poluente, essa enzima pode ser considerada um importante biomarcador de neurotoxicidade. No terceiro capítulo também foi investigada a temperatura crítica máxima (CT Max) capaz de ocasionar a perda de equilíbrio dos peixes. Um teste adicional de CT Max foi realizado adicionando Mn na água, para avaliar se a presença do metal seria capaz de alterar o resultado do teste, focalizando assim dois problemas ambientais: a contaminação e o aquecimento global. Nas duas diferentes condições, foi observado que o ponto térmico de perda de equilíbrio foi atingido aos 39ºC. Ao longo do teste foi coletado tecido hepático para análise molecular da expressão de catalase, demonstrando que não houve alteração nesse biomarcador nos peixes submetidos às duas diferentes condições, o que indica que nem o aumento da temperatura e nem a contaminação de Mn na dosagem testada induziram estresse oxidativo nesses organismos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMetalpt_BR
dc.subjectPeixept_BR
dc.subjectBiomarcadorespt_BR
dc.subjectAcumulaçãopt_BR
dc.subjectExpressão gênicapt_BR
dc.subjectEnzimaspt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApt_BR
dc.subject.vocabularyCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMASpt_BR
dc.titleAstyanax Lacustris (Teleostei: characidade) como bioindicador de efeitos relacionados à presença de manganês no ecossistema aquáticopt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoThe present thesis was carried out with the objective of using Astyanax lacustris individuals as a bioindicator of the impacts caused by manganese in freshwater ecosystems. Since this metal is used in many industrial processes, in many situations it is found in high concentrations in these aquatic ecosystems. For that, this thesis was structured in three chapters. The first chapter reports for the first de novo assembled transcriptome of A. lacustris liver, highlighting the most relevant sequenced genes that can be used in ecotoxicological investigations. A set of genes related to oxidative stress, heat response, metal ion homeostasis and detoxification were identified, providing a cDNA library for performing ecotoxicological studies using A. lacustris species. In the second chapter, fish of this species were exposed to manganese (3.325, 6.65 and 13.33 mg/L) to investigate the responses of different biomarkers in the presence of the metal. In this chapter, it is possible to note that at the lower concentration (3,325 mg/L) the accumulation of this element in the liver and gills is already observed. Moreover, at concentrations equal to or greater than 6.65 mg/L, biochemical changes (AChE) were identified in the nervous tissue of these individuals, indicating that the species can be used as a bioindicator of the impacts caused by this metal in aquatic ecosystems. The third chapter describes the effects of different exposure times (4, 7, 14 and 21 days) to manganese (6.65 mg/L), and the results indicate that this metal can be accumulated in liver and gills of individuals of this species, presenting environmental risks to fish. However, no changes in genotoxic, molecular biomarkers and enzymatic activity of glutathione S-transferase were observed. Only organisms exposed for 7 days showed biochemical changes (AChE) in nervous tissue, indicating that, depending on the time of exposure to the pollutant, this enzyme can be considered an important biomarker of neurotoxicity. In the third chapter, the maximum critical temperature (CT Max) that lead to loss of equilibrium in these fish was investigated. An additional CT Max test was performed by adding Mn to the water to assess whether the presence of the metal would alter the test result, thus focusing on two environmental problems: contamination and global warming. Under the two different conditions, the thermal point of equilibrium loss was at 39 °C. Throughout the test, a liver tissue sample was collected for molecular analysis of catalase expression, resulting in no change in this biomarker in fish exposed to both situation, which indicate that neither temperature rise nor contamination lead to oxidative stress in these organisms.pt_BR
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