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https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/589
Título : | Astyanax Lacustris (Teleostei: characidade) como bioindicador de efeitos relacionados à presença de manganês no ecossistema aquático |
Autor : | Gnocchi, Karla Giavarini |
metadata.dc.contributor: | Chippari-Gomes, Adriana Regina |
Palabras clave : | Metal - Peixe - Biomarcadores - Acumulação - Expressão gênica - Enzimas |
Fecha de publicación : | 20-dic-2019 |
Resumen : | A presente tese foi realizada com o objetivo de utilizar indivíduos da espécie de peixe Astyanax lacustris como bioindicadora dos impactos causados pela presença do manganês nos ecossistemas de água doce. Devido ao fato desse metal ser utilizado em diversos processos industriais, em muitas situações ele pode ser encontrado em concentrações elevadas nos ecossistemas aquáticos.Para tanto, a tese foi estruturada em três diferentes capítulos. O primeiro capítulo relata pela primeira vez a montagem de novo do transcriptoma do fígado de A. lacustris, destacando os genes mais relevantes que podem utilizados em investigações ecotoxicológicas. Nessa análise, foram identificados conjuntos de genes relacionados ao estresse oxidativo, resposta ao calor, homeostase de íons metálicos e desintoxicação, fornecendo uma biblioteca de cDNA para a realização estudos ecotoxicológicos usando a espécie A. lacustris. No segundo capítulo, foi realizada a exposição de peixes dessa mesma espécie ao manganês (3,325, 6,65 e 13,33 mg/L) para investigar as respostas de diferentes biomarcadores mediante a presença do metal. Nesse capítulo, pode-se observar que, em concentrações mais baixas (3,325 mg/L), o acúmulo desse elemento no tecido hepático e branquial dos peixes já pode ser identificado. Além disso, em concentrações iguais ou superiores a 6,65 mg/L,são evidenciadas alterações bioquímicas (AChE) no tecido nervoso desses indivíduos, indicando que a espécie pode ser utilizada como uma bioindicadora dos impactos causados pelo metal no ecossistema aquático. No terceiro capítulo são descritos os efeitos ocasionados pelos diferentes tempos de exposição (4, 7, 14 e 21 dias) ao manganês (6,65 mg/L), e os resultados indicam que esse metal pode ser acumulado no tecido hepático e branquial dos indivíduos dessa espécie, oferecendo riscos ambientais aos peixes. Entretanto, não foram observadas alterações nos biomarcadores genotóxicos, moleculares e na atividade enzimática da glutationa S-transferase. Apenas os organismos expostos por 7 dias apresentaram alterações bioquímicas (AChE) no tecido nervoso, indicando que, dependendo do tempo de exposição ao poluente, essa enzima pode ser considerada um importante biomarcador de neurotoxicidade. No terceiro capítulo também foi investigada a temperatura crítica máxima (CT Max) capaz de ocasionar a perda de equilíbrio dos peixes. Um teste adicional de CT Max foi realizado adicionando Mn na água, para avaliar se a presença do metal seria capaz de alterar o resultado do teste, focalizando assim dois problemas ambientais: a contaminação e o aquecimento global. Nas duas diferentes condições, foi observado que o ponto térmico de perda de equilíbrio foi atingido aos 39ºC. Ao longo do teste foi coletado tecido hepático para análise molecular da expressão de catalase, demonstrando que não houve alteração nesse biomarcador nos peixes submetidos às duas diferentes condições, o que indica que nem o aumento da temperatura e nem a contaminação de Mn na dosagem testada induziram estresse oxidativo nesses organismos. |
URI : | https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/589 |
Aparece en las colecciones: | Tese de Doutorado |
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