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Title: Mobilidade dos tecidos adiposos brancos após lipectomia parietal em ratos submetidos à obesidade pelo glutamato monossódico
Authors: Pimenta, Fábio da Silva
metadata.dc.contributor: Vasquez, Elisardo Corral
Keywords: Lipoaspiração - Síndrome Metabólica - MSG - Cirurgia Plástica
Issue Date: 27-Jul-2017
Abstract: Obesidade é um distúrbio multifatorial definido como um acúmulo excessivo de gordura devido balanço energético positivo. Doenças crônicas e obesidade emergiram como as principais preocupações de saúde no século passado e a maioria da população mundial, segundo a WHO, vivem em países onde o excesso de peso e a obesidade mata mais pessoas que o baixo peso. No Brasil, este distúrbio metabólico não é diferente, inclusive tendo como indicador de gravidade o fato de ser o segundo país do mundo a fazer mais lipoaspiração. Cabe lembrar que a gordura não é homogênea e suas diferenças regionais são aparentes, conforme observado em ratos, camundongos e humanos, indicando conservação evolutiva. Diferentes depósitos de gordura possuem diferentes perfis de citocinas, assim é de extrema importância o conhecimento da localização e quantificação separada das regiões de gordura abdominal, tanto subcutânea quanto visceral para que se possa compreender o papel da adiposidade regional como fator de risco em estudos epidemiológicos e qual melhor maneira de identificá-los. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência da lipectomia na mobilidade do tecido adiposo branco em ratos submetidos à obesidade pelo glutamato monossódico (MSG). Ratos Wistar machos e fêmeas foram divididos em quatro grupos: a) controles com cirurgia fictícia (CON-SHAM), b) controles lipectomizados (CON-LIPEC), c) obesos com cirurgia fictícia (MSG-SHAM) e d)obesos lipectomizados (MSG-LIPEC). O índice de adiposidade nos machos obesos MSGSHAM (3,2±0,2 g/100g) e MSG-LIPEC 3,2±0,2 g/100g) foi significativamente maior que os controles (CON-SHAM 1,8±0,1g/100g e CON-LIPEC 1,8±0,2 g/100g). Nas fêmeas, verificou-se uma mudança muito superior (MSG-SHAM 4,9±0,7, MSG-LIPEC5,4±0,5, CON-SHAM 2,6±0,2 e CON-LIPEC 2,1±0,2 g/100g). Estes e outros dados explicitados no corpo desta dissertação nos levam a concluir que o tratamento com MSG induz a obesidade de forma diferente em relação ao gênero. A lipectomia nos indivíduos obesos exacerba o crescimento dos sítios adiposos viscerais de forma diferente, sendo muito mais pronunciado nas fêmeas. A forma com que a mobilidade dos TABs ocorreu neste estudo, também nos permite inferir que o TAB visceral não pode ser considerado como sendo um tecido único.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/603
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