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dc.contributorPylro, Simone Chabudee-
dc.contributorRibeiro Júnior, Humberto-
dc.contributor.authorRodrigues, Ruben Mauro Lucchi-
dc.date.accessioned2021-05-21T14:55:18Z-
dc.date.available2021-05-21T14:55:18Z-
dc.date.issued2017-03-17-
dc.identifier.urihttps://repositorio.uvv.br//handle/123456789/650-
dc.description.abstractO sistema prisional surgiu no Brasil no século XVIII e, em pleno século XXI, encontra-se superlotado em todo território nacional, com diversos problemas estruturais e administrativos. Inseridos nesse contexto e afetados diretamente por ele estão os inspetores penitenciários, que contribuem para a segurança pública ao zelar, reeducar, vigiar e punir os internos. Este estudo teve como objetivo identificar as consequências que o ambiente de trabalho no cárcere gera sobre a saúde dos inspetores penitenciários que atuam em presídios capixabas, na perspectiva desses trabalhadores. Para tanto, foram entrevistados 10 inspetores indicados pela Gerência de Atenção Psicossocial do Servidor Penitenciário (GAPS) do Espírito Santo. Como instrumento de coleta de dados foi adotado um roteiro de entrevista semi-estruturada, com 32 questões. O conteúdo das entrevistas foi gravado e transcrito para posterior análise. Constatou-se que o adoecimento do inspetor penitenciário pode impactar as relações que se estabelecem dentro do sistema prisional – com os demais trabalhadores e com a população carcerária – interferindo na concentração, paciência e desempenho de suas funções. Dentre as consequências observadas durante o estudo estão o adoecimento psicológico como o esgotamento emocional e depressão devido ao estresse elevado, queixas vagas, baixo desempenho, ansiedade excessiva, irritabilidade, alterações no sono e dores sem causa física. Além disso, foi observado que os inspetores sofrem o fenômeno da prisionização, a maioria afirmou que depois do ingresso na profissão obtiveram mudanças pessoais de hábitos na forma de falar, relacionamentos e de se comportar na sociedade, havendo uma mudança de personalidade. Os 10 inspetores pesquisados confirmaram que as consequências do trabalho no cárcere, como adoecimento, devido ao estresse elevado, sobrecarga, desvalorização social, prisionização, podem atingir o trabalho de segurança e ressocialização. Investigações da natureza deste trabalho contribuem para a fundamentação de políticas públicas voltadas a esse servidor, assim como para melhor qualificar as ações prestadas pelos serviços de apoio ao trabalhador carcerário.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES)pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSegurança públicapt_BR
dc.subjectSistema prisionalpt_BR
dc.subjectInspetor penitenciáriopt_BR
dc.subjectSaúdept_BR
dc.titleO trabalho no cárcere e suas consequências na saúde de inspetores penitenciáriospt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.description.resumoEventhough the prison system was first established in Brazil on the 18th century, in the 21st century, it is still overcrowded all over the country, troubled with all sorts of structural and administrative problems. Among this context and directly affected by, there are the prison inspectors, who contribute with public safety by protecting, polishing, watching and punishing the prisoners. This study aims to identify the consequences of the work environment on the prison inspectors in the state of Espirito Santo, from the worker’s point of view. Therefore, 10 inspectors forwarded to GAPS, a service providing psychological support to these agents, were interviewed. As a data collection tool it was used a script containing a semi-structured interview with 32 questions. The content of the interviews was recorded and transcripted for better analysis. It was concluded that the prison inspector’s health problems can affect the relations established in this environment – with other workers and with the jail population – influencing episodes of violence and interfering with the concentration, patience and performance of their duties. Among the consequences observed during this study, the psychological illness such as emotional exhaustion and depression due to high stress, vague complaints, poor performance, excessive anxiety, irritability, changes in sleep and pain without physical cause are highlighted.In addition, it was observed that the inspectors who suffer the “prisonization” phenomenon, most affirmed that after entering the profession, they obtained personal changes of habits as: in the form of speaking, relationships, behaving in society, resulting in a change of personality. The 10 inspectors surveyed confirmed that the consequences of prison work, such as illness, due to high stress, overburden and social devaluation, can negatively affect the safety and resocialization work.Investigations of this nature contribute to the substantiation of public policies focused on this worker, as well as to better qualify the actions provided by the services supporting prison inspectors.pt_BR
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