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Título: Distribuição potencial do jacaré-do-papo-amarelo (Caiman Latirostris Daudin 1802) no Estado do Espírito Santo, Sudeste do Brasil
Autor(es): Neves, Daniel do Nascimento Santos
Orientador(es): Santos, Marcelo Renan de Deus
Palavras-chave: Adequabilidade do hábitat - Ambientes antropizados - Crocodilianos - Distribuição geográfica - Sinantropia
Data do documento: 23-Abr-2019
Resumo: O jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) apresenta ampla distribuição na América do Sul, ocorrendo em ecossistemas aquáticos, desde o nordeste do Brasil até o Uruguai. Contudo, o avanço das atividades antrópicas tem afetado negativamente suas populações. No entanto, a espécie apresenta capacidade de colonizar ambientes alterados em resposta à destruição dos seus hábitats naturais. Por isso, estudos em ambientes antropizados são importantes a fim de orientar programas de conservação da espécie. A fim de avaliar o efeito das modificações ambientais antrópicas sobre a distribuição de C. latirostris, foram utilizados dados de ocorrência em uma modelagem de distribuição no Estado do Espírito Santo, Brasil. Foram gerados dois modelos de Distribuição Potencial de Espécie, o MDE 1 que apenas utiliza variáveis ambientais e o MDE 2 que inclui variáveis naturais e antrópicas que mais influenciam na previsão da adequação das áreas para a espécie. As variáveis ambientais que mais contribuíram para a distribuição potencial da espécie foram isotermalidade, altitude, temperatura média anual e precipitação sazonal. Ao introduzir no MDE 2 as variáveis densidade humana e proporção florestal, o desempenho do modelo melhora e as variáveis que mais contribuíram foram Isotermalidade, densidade humana, temperatura média anual a altitude. A isotermalidade influência significativamente e negativamente na previsão de adequabilidade do hábitat, ou seja, hábitats mais adequados têm maior variação térmica. A variável densidade humana reduziu a área total de adequabilidade, mas aumentou a adequabilidade em regiões densamente povoadas, sugerindo uma tendência de sinantropia da espécie. 61,5% da área das Unidades de Conservação do estado foram consideradas como hábitats potencialmente adequados à espécie no MDE 1, enquanto que no MDE 2 o índice foi de 52%. Estas informações serão úteis para a reavaliação da distribuição de espécies na Mata Atlântica, contribuindo para a definição de áreas que devem ser protegidas em busca da manutenção das populações naturais da espécie, incluindo nas áreas antropizadas onde a sinantropia da espécie é evidente.
URI: https://repositorio.uvv.br//handle/123456789/794
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